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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Assuma o controle e seja feliz!




     Somos livres e adultos o suficiente para decidir o que queremos da vida. No caminho da felicidade encontramos muitos obstáculos, mas ninguém disse, algum dia, que seria fácil. Aprendemos a amar, a apostar alto em quem amamos e a planejar uma vida juntos, mesmo sem a garantia de que um dia toda essa expectativa seria real.

     No tortuoso caminho da vida, nos apaixonamos muitas vezes, amamos em raras outras oportunidades e nos enganamos em incontáveis situações. Nos sentimos felizes em inúmeros acontecimentos, choramos em alguns outros e em determinados momentos, ficamos em pedaços com as perdas e as decisões erradas que escolhemos seguir.

   Viver parece um constante desafio de fazer escolhas. Podemos escolher o que desejamos para nossas vidas, mas temos que ter em mente que no pacote também virá muito mais coisas além de momentos felizes. Vem os instantes de descontentamento, a desilusão, o cansaço, a decepção pelo outro não ser como imaginamos ou esperávamos, o egoísmo do parceiro, a falta de carinhos e reconhecimento, além da infelicidade em sentir tudo isso e guardar apenas para si.

     Ter alguém do lado, que acorde e levante todos os dias juntos, que lhe deseje um bom dia carinhoso e faça sua vida ser agradável e feliz, pode não ser uma obrigação, mas certamente é o mínimo que se espera de alguém que um dia disse te amar. Se isso não está acontecendo, toda trajetória juntos deve ser revista, porque os momentos felizes continuam te esperando, porém talvez esta pessoa com quem você está não seja a certa para viver tudo isso do seu lado.
     

   
Ninguém deve ser responsável pela nossa felicidade, assim como não temos a obrigação de fazer alguém feliz. Devemos buscar em nós mesmos os motivos que nos fazem infelizes e mudar todo a história, ainda que isso cause dor e gere perdas. Acredite, fomos feitos para a felicidade!

     Nem sempre o que faz o ser humano feliz é o que está ao alcance dos olhos, aquilo que se pode tocar ou pagar para ter. Carícias apaixonadas, abraços acolhedores, beijos de amor, palavras de apoio e companheirismo são naturais entre pessoas que se amam e jamais devem ser entendidos como “moedas de troca”. Só recebemos tudo isso de quem nos ama e apenas seremos capazes de corresponder quando existir amor.

     Se tudo que acontece em sua vida não é nada do que esperava, reveja toda a trajetória e recomece sua história. Escolha ter por perto pessoas que lhe façam bem, que mostrem como é fácil sorrir, que lhe proporcione momentos felizes e que, principalmente, sejam capazes de amar você como merece, pura e verdadeiramente.
     
     Aceitar viver por viver é apenas um meio de adiar o sofrimento que inevitavelmente terá num futuro próximo. Tenha as rédeas da sua vida, assuma o controle da sua existência e determine-se a felicidade. Afinal de contas, você foi feita para ser feliz!

domingo, 9 de agosto de 2009

"Nunca te vi, sempre te amei"



     Homens e mulheres, seres tão diferentes e ao mesmo tempo tão próximos. Por que se desentendem tanto? Seja num encontro de apenas uma noite, seja nos relacionamentos de longos anos, a dificuldade de comunicação quase sempre é a causa de desencontros que, em casos extremos, podem impedir uma relação de ir adiante ou simplesmente destruir as aparentemente sólidas.

     Vergonha, medo de magoar o outro ou de se expor são sentimentos penosos e naturalmente explícitos. Afinal, a maioria de nós está preocupada apenas em satisfazer a si mesmo, deixando o outro sempre em segundo plano. Esse é o reflexo de uma vivência passiva, egoísta e que acaba tornando infeliz não só o casal envolvido, mas todo um mundo que vive a sua volta.

     Mostrar-se preocupado com a felicidade do outro e a maneira de fazer com que isso aconteça, é uma demonstração humana, simples e fácil de amor ao próximo, com quem divide suas alegrias, tristezas e dúvidas. Fazer o outro feliz não é uma obrigação ou uma imposição, mas talvez seja a forma mais propícia para trilhar o verdadeiro caminho da satisfação pessoal e da felicidade.

     “Tu és responsável pelo que cativas”. Esta frase foi imortalizada na obra “O pequeno príncipe”, de Saint Exupéry, podemos ser responsáveis por quem cativamos ou escolhemos para amar, mas isso nunca deve ser entendido como uma obrigação de fazer o outro feliz.

     Em algumas fases da vida, passamos por cima de problemas e fechamos os olhos para os sinais de perigo que surgem pelo caminho. No entanto, é sempre bom lembrar que assim como os relacionamentos, enfrentamos altos e baixos, mas devemos estar sempre conscientes de que o amor proporciona momentos de felicidade e encantamento, porém não oferece certezas e não há garantias de ser eterno.

     Portanto, ame de corpo e alma, sem medir gestos ou atitudes de amor, porque a vida continua seguindo a lei do retorno e, se você dá amor, carinho e prazer, terá tudo isso de volta, seja com quem está hoje ou não.

domingo, 2 de agosto de 2009

Mulheres!




     As pessoas mudam com o tempo, isso é fato. Não há como contestar.
No corre-corre do dia-a-dia, raras são as oportunidades para refletir sobre o que acontece em nossa vida, mas em muitos momentos nos lamentamos pelas coisas não feitas, que passaram despercebidas.

     Por exemplo, aos 20 e poucos anos, sonhava veemente em chegar aos 30. Nada contra mulheres com menos de 30, no entanto, sempre achei que seria mais interessante, sedutora, irresistível e bem mais inteligente. Tudo bem que aos 20 existe aquele frescor juvenil, é verdade. Mas também aquele ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesmo e de um relacionamento. A mulher de 30 anos não sustenta mais aquele ar ingênuo, que é característico de quando temos 20 e poucos. Só que, convenhamos, isso chega a ser compensado por outros atributos que nos envolvem aos 30.

     Como nos conhecemos melhor aos 30, somos mais autênticas, centradas, certeiras – no trato conosco e com quem nos relacionamos. Temos uma relação mais saudável com o próprio corpo e até orgulho das formas sinuosas. Não brigamos mais com nada disso. Na verdade, percebo que depois dos 30, queremos brigar o menos possível. Estamos interessadas em absorver do mundo o que nos parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Queremos ser felizes. Se quem está em nossa companhia não gosta do jeito que somos, vamos procurar outra pessoa e preenchemos o espaço. Só queremos quem nos mereça. Essa é a verdade!

     Aos 30 anos, sabemos nos vestir. Dominamos a arte de valorizar os pontos fortes e também, de disfarçar o que não interessa mostrar, claro. Sabemos escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gastamos mais, porque temos mais dinheiro, lógico! Mas, sobretudo, gastamos melhor.
Carregamos um olhar muito mais matador além de fingirmos indiferença com mais competência quando interessa repelir.

     Não somos mais bobinhas. Não que fiquemos menos inconstantes. Aliás, mulher que é mulher não vestiria duas vezes a mesma roupa e nem se importaria em acordar dois dias seguidos sozinha. Aos 30 anos, já sabemos lidar melhor com esse aspecto peculiar da condição feminina. E poupamos (exceto quando não queremos), nosso parceiro desses altos e baixos hormonais que aos 20 nos atingiam - e quem mais estivesse por perto – irremediavelmente.

     Aos 20, a maioria tem espinhas. Aos 30, surgiram pintas, encantadoras trilhas de pintas que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 anos, geralmente somos escolhidas. Aos 30, quem escolhe somos nós!
Não usamos roupas íntimas engraçadinhas, porque valorizamos lingeries com altíssimo poder de fogo, além de aprendermos a nos perfumar na dose certa, com a fragrância exata que combina estilo, elegância e muita, muita personalidade. Aos 30, mais do que aos 20, cheiramos bem, nos tornamos uma visão, fazemos aguçar sentidos e chegamos a provocar apetite, anseios.

     Aos 30, somos mais naturais, sábias e serenas. Menos ansiosas, menos estabanadas – porque não? Até nossos dentes parecem mais claros e os lábios mais reluzentes, além do brilho da pele não ser de oleosidade dos 20, mas pura luminosidade. Aos 30, buscamos mãos plásticas e perfeitas, desenvolvendo um toque ao mesmo tempo firme e suave. Acontece alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Está tudo mais glamouroso, mais sexualmente sagaz.

     Aos 30, ao ousarmos, no que quer que seja, costumamos acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendemos a atuar no contra-ataque. Quando pensamos em dar o bote, é para liquidar a fatura. Sabemos dominar nosso parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostramos nossa força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a nosso favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Conseguimos o que pretendemos sem confrontos inúteis. Sabiamente, gozamos das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de sermos mulheres.

     No entanto, se você, amiga leitora, anda preocupada porque não tem mais 20 anos – ou porque ainda tem, mas já percebeu que eles não vão durar para sempre -, fique tranqüila, desencane. É precisamente aos 30 que o jogo começa a ficar bom.