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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quem disse que a perfeição existe?



Num mundo perfeito haveria poucos conflitos num relacionamento e seria fácil demonstrar todos os dias que nos preocupamos com o outro, porque assim, possivelmente, seríamos felizes ou pelo menos mais felizes. Mas no mundo real em que vivemos, não é assim. É mais provável passar por muitos desentendimentos e descobrir como é difícil demonstrar o amor no meio de um conflito.


O egoísmo e o desrespeito são os principais inimigos de um relacionamento. Quando cada um passa a cuidar dos seus próprios interesses sem se importar com os do outro, está de certa forma abandonando o parceiro. E a vida a dois em conflito deve ser vista como um incêndio, onde deve haver união, uma verdadeira parceria para que o fogo seja apagado e ninguém saia ferido.


Quando o egoísmo se instala, costumamos ignorar os desejos alheios e apenas nosso pequeno mundo nos interessa. Passamos a tratar o outro com frieza, ignorância e indiferença, fazendo com que se sinta sozinho, sem importância, desnecessário e até demais na relação. E os conflitos surgem justamente quando não conseguimos dominar nosso egoísmo e passamos a desrespeitar quem amamos ao valorizar outras coisas senão aquela pessoa que está do nosso lado, sempre pronta a nos ouvir, ajudar e apoiar em tudo.

E como nos tornamos abomináveis no uso das palavras. Ignoramos completamente o ensino bíblico de que cada um deve ser “pronto para ouvir, mas lento para falar e lento para se irritar” (Tiago 1:19).

Pensamos que devemos conhecer o outro apenas no início do relacionamento, o que é um engano. Devemos estudar nosso parceiro todos os dias para que possamos descobrir tudo que o deixa feliz, o que lhe faz bem e quais são seus desejos, assim como o outro também deve fazer para que a relação seja completa e estejamos ainda mais unidos para enfrentar as dificuldades que surgirem.

Existe diferença entre procurar algo saudável e satisfatório e procurar algo que seja perfeito. A grande diferença é que o saudável e o satisfatório existem; a perfeição, não. Na realidade, o relacionamento deve contribuir para nossa felicidade e a do nosso parceiro. Não devemos esperar alguém que concorde com todos os nossos pensamentos e preferências ou que possa trazer alegria a cada minuto de nossas vidas. Temos que procurar a satisfação possível e encontrá-la. Isso é fato!


Se buscarmos a perfeição, ficaremos procurando para sempre.
E acredite, se aprendermos a aceitar parte da responsabilidade pelos problemas que surgirem e a dividir generosamente o crédito dos sucessos conquistados, estaremos contribuindo para um relacionamento mais feliz.

sábado, 21 de novembro de 2009

Sinta-se viva!





     Por que será que às vezes as lembranças insistem em nos remeter ao passado, aos momentos de felicidade e a saudade de tudo que ficou para trás? Relembrar pessoas que fizeram parte e permanecem na nossa história, estiveram presentes em importantes decisões além de terem sido determinantes na escolha do caminho percorrido até aqui, de certa forma, traz uma tristeza profunda.

     A simultaneidade dos acontecimentos - denominada por algumas pessoas como coincidência - que marcam nossas vidas, estão a nos rodear. Há pouco, estava revendo umas fotos antigas e relembrar tudo aquilo vivido com tanta intensidade me fez chorar, sentir dúvida e sentir saudade das coisas boas e também de tudo que me causou mágoa, tristeza e desesperança.

     Na manhã seguinte, recebi o telefonema de uma pessoa que amo de todo o coração e respeito muito, com quem não havia falado há muito tempo, embora lembrasse sempre do seu riso contagiante, suas sábias palavras e do querer verdadeiro que demonstra ter, desinteressadamente. E ela então enviou um e-mail que, além de me deixar perplexa pela coincidência daquilo estar acontecendo horas depois de recordar e sentir saudades do passado, também me levou a despertar para tudo que acontece à minha volta e avaliar se podemos ou não voltar atrás em algumas decisões.

     Nos conselhos brilhantemente deixados por Madre Tereza de Calcutá, destinados a mulheres espetaculares e que aproveitam cada instante da vida sem o mínimo de arrependimento, ela mostra a importância do presente e que devemos sempre ter a certeza que nem tudo é para sempre. “A pele enruga, o cabelo embranquece e os dias convertem-se em anos, mas o que é mais importante não muda. Enquanto estiveres viva, sente-te viva. Se sentes saudades do que fazias, volte a fazê-lo. Não vivas de fotografias amarelecidas...”.

     Aproveitando para aprender a lição e pegando uma carona na vida, vale a pena continuar quando muitos pensam que você irá desistir; vale a pena chorar, mesmo que seja de saudade e vale mais ainda passar por esta vida tendo sofrido e chorado do que apenas ter lembrança de risos fáceis e das conquistas que de alguma forma prejudicaram alguém. E saiba que cada instante desta vida valerá a pena, se você mantiver sua força e convicção, pois estes não tem idade.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A autenticidade da mulher

     As pessoas mudam com o tempo, isso é fato.     No corre-corre do dia-a-dia, raras são as oportunidades para refletir sobre o que acontece em nossa vida, mas em muitos momentos nos lamentamos pelas coisas não feitas, que passaram despercebidas.     Por exemplo, aos 20 e poucos anos, sonhava veemente em chegar aos 30. Nada contra mulheres com menos de 30, no entanto, sempre achei que seria mais interessante, sedutora, irresistível e bem mais inteligente. Tudo bem que aos 20 existe aquele frescor juvenil, é verdade. Mas também aquele ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesmo e de um relacionamento. A mulher de 30 anos não sustenta mais aquele ar ingênuo, que é característico de quando temos 20 e poucos. Só que, convenhamos, isso chega a ser compensado por outros atributos que nos envolvem aos 30.     Como nos conhecemos melhor aos 30, somos mais autênticas, centradas, certeiras – no trato conosco e com quem nos relacionamos. Temos uma relação mais saudável com o próprio corpo e até orgulho das formas sinuosas. Não brigamos mais com nada disso. Na verdade, percebo que depois dos 30, queremos brigar o menos possível. Estamos interessadas em absorver do mundo o que nos parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Queremos ser felizes. Se quem está em nossa companhia não gosta do jeito que somos, vamos procurar outra pessoa e preenchemos o espaço. Só queremos quem nos mereça. Essa é a verdade!     Aos 30 anos, sabemos nos vestir. Dominamos a arte de valorizar os pontos fortes e também, de disfarçar o que não interessa mostrar, claro. Sabemos escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gastamos mais, porque temos mais dinheiro, lógico! Mas, sobretudo, gastamos melhor.     Carregamos um olhar muito mais matador além de fingirmos indiferença com mais competência quando interessa repelir.     Não somos mais bobinhas. Não que fiquemos menos inconstantes. Aliás, mulher que é mulher não vestiria duas vezes a mesma roupa e nem se importaria em acordar dois dias seguidos sozinha. Aos 30 anos, já sabemos lidar melhor com esse aspecto peculiar da condição feminina. E poupamos (exceto quando não queremos), nosso parceiro desses altos e baixos hormonais que aos 20 nos atingiam - e quem mais estivesse por perto – irremediavelmente.     Aos 20, a maioria tem espinhas. Aos 30, surgiram pintas, encantadoras trilhas de pintas que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 anos, geralmente somos escolhidas. Aos 30, quem escolhe somos nós!
Não usamos roupas íntimas engraçadinhas, porque valorizamos lingeries com altíssimo poder de fogo, além de aprendermos a nos perfumar na dose certa, com a fragrância exata que combina estilo, elegância e muita, muita personalidade. Aos 30, mais do que aos 20, cheiramos bem, nos tornamos uma visão, fazemos aguçar sentidos e chegamos a provocar apetite, anseios.
     Aos 30, somos mais naturais, sábias e serenas. Menos ansiosas, menos estabanadas – porque não? Até nossos dentes parecem mais claros e os lábios mais reluzentes, além do brilho da pele não ser de oleosidade dos 20, mas pura luminosidade. Aos 30, buscamos mãos plásticas e perfeitas, desenvolvendo um toque ao mesmo tempo firme e suave. Acontece alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Está tudo mais glamouroso, mais sexualmente sagaz.     Aos 30, ao ousarmos, no que quer que seja, costumamos acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendemos a atuar no contra-ataque. Quando pensamos em dar o bote, é para liquidar a fatura. Sabemos dominar nosso parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostramos nossa força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a nosso favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Conseguimos o que pretendemos sem confrontos inúteis. Sabiamente, gozamos das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de sermos mulheres.     No entanto, se você, amiga leitora, anda preocupada porque não tem mais 20 anos – ou porque ainda tem, mas já percebeu que eles não vão durar para sempre -, fique tranqüila, desencane. É precisamente aos 30 que o jogo começa a ficar bom. Pode acreditar!

Nunca se detenha!

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha"
Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ame... mas em liberdade


     Hoje quero lhe dizer o que sei sobre os relacionamentos de verdade, aqueles que dão sentido à vida. Simplesmente, são relacionamentos que desconhecem condições. Não existem limites, porque as relações baseadas no amor real - um amor que é verdadeiro -, são relacionamentos total e completamente livres.


     A liberdade é a essência de quem somos. A liberdade é a essência do amor e as palavras amor e liberdade são ‘intercambiáveis’. Assim como a palavra alegria. Todas significam a mesma coisa e, acredite, a alma humana não pode ser alegre se for restringida ou limitada de algum modo.


     Quando amamos, não procuramos limitar ou restringir de qualquer modo aquele que amamos. Quando amamos, desejamos para o outro o mesmo que queremos para nós, o que nos faça feliz, que nos faça sentir realizados. Afinal, tudo o que procuramos é alguém que nos permita (isso mesmo, NOS PERMITA) ter o que queremos da vida.


     E é verdade que o mundo todo conspira para não nos deixar ter o que desejamos, a começar pelos nossos pais, desde muito cedo, com aquela frase: “Não, você não pode ter isso”. Depois vêm os professores na escola: “não masque chiclete na sala; não ria desse jeito, não pense daquela maneira, etc”. E restrições cada vez maiores vão surgindo.
     
     E essas proibições persistem por muitos anos, com o mundo armando um jeito de nos dizer que não podemos ter o que realmente queremos, mesmo quando sabemos que somos capazes e que “tudo que pedirmos, crendo, receberemos”.


     Então, quando investir num relacionamento, tenha certeza de que está sendo autêntico e nunca negue, nem por um momento, seu verdadeiro eu. E se o seu verdadeiro eu não for suficiente ou atraente o bastante para manter quem você ama em sua vida, então, deixe que se vá.


     O relacionamento é uma experiência importante que devemos “investir” como uma maneira de descobrir quem realmente somos. E certamente, só conseguiremos isso sem restrições, sem limitações que ocultam o nosso verdadeiro eu e nos impedem de ser feliz.

domingo, 27 de setembro de 2009

Queremos sentimentos verdadeiros!

     Basta de palavras vazias, sentimentos falsos, sorrisos frios e abraços forçados. O que queremos mesmo é sentir o calor verdadeiro do outro e ter planos para um futuro juntos. Queremos abraçar quem amamos e nos sentir amados nos pequenos gestos do próximo.

     Não queremos amizades de fachada e muitos menos amigos que nos apunhalam pelas costas, sem o menor pudor. Não queremos estar perto de pessoas que se escondem atrás de máscaras e posam como boazinhas. Queremos amigos que nos amem e queiram estar perto, sem representar e sem hesitar quando precisa dizer um “não” ou negar algo, mesmo que esteja ao alcance, mas apenas para nos privar de um possível sofrimento.

     Não estamos aqui para viver pela metade e muito menos deixar que o outro, seja ele quem for, seu amigo ou não, estrague tudo de bom que você conquistou até aqui. Não permita que alguém faça de sua vida uma terra infértil e cheia de imperfeições como um solo mal arado.

     Cultive boas e verdadeiras amizades, colegas que valham a pena um sorriso e um gesto fraterno. Esteja sempre cercado de pessoas do bem e que lhe queiram bem. Mais vale uma vida com amigos verdadeiros do que viver na ilusão, tentando somente alcançar o espaço do outro.

     Pessoas que vivem na sombra esperando um momento de crescer a custas alheias, não valem sua atenção, seu apreço e muito menos tempo. Seres humanos inferiores se aproximam com facilidade e sempre tentam levar vantagem, ocupando espaços que não lhe pertencem, tentando ser profissionais copiando os melhores da sua área de atuação, mas nunca conseguem o que almejam: o sucesso.

     O sucesso é resultado de um a receita básica, segundo Lair Ribeiro: PREPARO + OPORTUNIDADE. Muitos despreparados acabam fazendo manobras ordinárias para conseguir na vida uma oportunidade de demonstrar suas habilidades. No entanto, sua máscara logo cai e a imagem de pessoa boazinha, meiga e boa profissional, acaba no fundo do poço.

     O sucesso é uma oportunidade que vem para quem está preparado. Não basta querer puxar o tapete alheio, atrapalhar o trabalho do outro ou inventar mentiras para parecer maior que uma formiga, pois mesmo um inseto como este tem seu valor no mundo, enquanto um ser humano sem caráter e mesquinho vive na sombra dos outros esperando para se aproveitar da oportunidade alheia.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Assuma o controle e seja feliz!




     Somos livres e adultos o suficiente para decidir o que queremos da vida. No caminho da felicidade encontramos muitos obstáculos, mas ninguém disse, algum dia, que seria fácil. Aprendemos a amar, a apostar alto em quem amamos e a planejar uma vida juntos, mesmo sem a garantia de que um dia toda essa expectativa seria real.

     No tortuoso caminho da vida, nos apaixonamos muitas vezes, amamos em raras outras oportunidades e nos enganamos em incontáveis situações. Nos sentimos felizes em inúmeros acontecimentos, choramos em alguns outros e em determinados momentos, ficamos em pedaços com as perdas e as decisões erradas que escolhemos seguir.

   Viver parece um constante desafio de fazer escolhas. Podemos escolher o que desejamos para nossas vidas, mas temos que ter em mente que no pacote também virá muito mais coisas além de momentos felizes. Vem os instantes de descontentamento, a desilusão, o cansaço, a decepção pelo outro não ser como imaginamos ou esperávamos, o egoísmo do parceiro, a falta de carinhos e reconhecimento, além da infelicidade em sentir tudo isso e guardar apenas para si.

     Ter alguém do lado, que acorde e levante todos os dias juntos, que lhe deseje um bom dia carinhoso e faça sua vida ser agradável e feliz, pode não ser uma obrigação, mas certamente é o mínimo que se espera de alguém que um dia disse te amar. Se isso não está acontecendo, toda trajetória juntos deve ser revista, porque os momentos felizes continuam te esperando, porém talvez esta pessoa com quem você está não seja a certa para viver tudo isso do seu lado.
     

   
Ninguém deve ser responsável pela nossa felicidade, assim como não temos a obrigação de fazer alguém feliz. Devemos buscar em nós mesmos os motivos que nos fazem infelizes e mudar todo a história, ainda que isso cause dor e gere perdas. Acredite, fomos feitos para a felicidade!

     Nem sempre o que faz o ser humano feliz é o que está ao alcance dos olhos, aquilo que se pode tocar ou pagar para ter. Carícias apaixonadas, abraços acolhedores, beijos de amor, palavras de apoio e companheirismo são naturais entre pessoas que se amam e jamais devem ser entendidos como “moedas de troca”. Só recebemos tudo isso de quem nos ama e apenas seremos capazes de corresponder quando existir amor.

     Se tudo que acontece em sua vida não é nada do que esperava, reveja toda a trajetória e recomece sua história. Escolha ter por perto pessoas que lhe façam bem, que mostrem como é fácil sorrir, que lhe proporcione momentos felizes e que, principalmente, sejam capazes de amar você como merece, pura e verdadeiramente.
     
     Aceitar viver por viver é apenas um meio de adiar o sofrimento que inevitavelmente terá num futuro próximo. Tenha as rédeas da sua vida, assuma o controle da sua existência e determine-se a felicidade. Afinal de contas, você foi feita para ser feliz!

domingo, 9 de agosto de 2009

"Nunca te vi, sempre te amei"



     Homens e mulheres, seres tão diferentes e ao mesmo tempo tão próximos. Por que se desentendem tanto? Seja num encontro de apenas uma noite, seja nos relacionamentos de longos anos, a dificuldade de comunicação quase sempre é a causa de desencontros que, em casos extremos, podem impedir uma relação de ir adiante ou simplesmente destruir as aparentemente sólidas.

     Vergonha, medo de magoar o outro ou de se expor são sentimentos penosos e naturalmente explícitos. Afinal, a maioria de nós está preocupada apenas em satisfazer a si mesmo, deixando o outro sempre em segundo plano. Esse é o reflexo de uma vivência passiva, egoísta e que acaba tornando infeliz não só o casal envolvido, mas todo um mundo que vive a sua volta.

     Mostrar-se preocupado com a felicidade do outro e a maneira de fazer com que isso aconteça, é uma demonstração humana, simples e fácil de amor ao próximo, com quem divide suas alegrias, tristezas e dúvidas. Fazer o outro feliz não é uma obrigação ou uma imposição, mas talvez seja a forma mais propícia para trilhar o verdadeiro caminho da satisfação pessoal e da felicidade.

     “Tu és responsável pelo que cativas”. Esta frase foi imortalizada na obra “O pequeno príncipe”, de Saint Exupéry, podemos ser responsáveis por quem cativamos ou escolhemos para amar, mas isso nunca deve ser entendido como uma obrigação de fazer o outro feliz.

     Em algumas fases da vida, passamos por cima de problemas e fechamos os olhos para os sinais de perigo que surgem pelo caminho. No entanto, é sempre bom lembrar que assim como os relacionamentos, enfrentamos altos e baixos, mas devemos estar sempre conscientes de que o amor proporciona momentos de felicidade e encantamento, porém não oferece certezas e não há garantias de ser eterno.

     Portanto, ame de corpo e alma, sem medir gestos ou atitudes de amor, porque a vida continua seguindo a lei do retorno e, se você dá amor, carinho e prazer, terá tudo isso de volta, seja com quem está hoje ou não.

domingo, 2 de agosto de 2009

Mulheres!




     As pessoas mudam com o tempo, isso é fato. Não há como contestar.
No corre-corre do dia-a-dia, raras são as oportunidades para refletir sobre o que acontece em nossa vida, mas em muitos momentos nos lamentamos pelas coisas não feitas, que passaram despercebidas.

     Por exemplo, aos 20 e poucos anos, sonhava veemente em chegar aos 30. Nada contra mulheres com menos de 30, no entanto, sempre achei que seria mais interessante, sedutora, irresistível e bem mais inteligente. Tudo bem que aos 20 existe aquele frescor juvenil, é verdade. Mas também aquele ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesmo e de um relacionamento. A mulher de 30 anos não sustenta mais aquele ar ingênuo, que é característico de quando temos 20 e poucos. Só que, convenhamos, isso chega a ser compensado por outros atributos que nos envolvem aos 30.

     Como nos conhecemos melhor aos 30, somos mais autênticas, centradas, certeiras – no trato conosco e com quem nos relacionamos. Temos uma relação mais saudável com o próprio corpo e até orgulho das formas sinuosas. Não brigamos mais com nada disso. Na verdade, percebo que depois dos 30, queremos brigar o menos possível. Estamos interessadas em absorver do mundo o que nos parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Queremos ser felizes. Se quem está em nossa companhia não gosta do jeito que somos, vamos procurar outra pessoa e preenchemos o espaço. Só queremos quem nos mereça. Essa é a verdade!

     Aos 30 anos, sabemos nos vestir. Dominamos a arte de valorizar os pontos fortes e também, de disfarçar o que não interessa mostrar, claro. Sabemos escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gastamos mais, porque temos mais dinheiro, lógico! Mas, sobretudo, gastamos melhor.
Carregamos um olhar muito mais matador além de fingirmos indiferença com mais competência quando interessa repelir.

     Não somos mais bobinhas. Não que fiquemos menos inconstantes. Aliás, mulher que é mulher não vestiria duas vezes a mesma roupa e nem se importaria em acordar dois dias seguidos sozinha. Aos 30 anos, já sabemos lidar melhor com esse aspecto peculiar da condição feminina. E poupamos (exceto quando não queremos), nosso parceiro desses altos e baixos hormonais que aos 20 nos atingiam - e quem mais estivesse por perto – irremediavelmente.

     Aos 20, a maioria tem espinhas. Aos 30, surgiram pintas, encantadoras trilhas de pintas que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 anos, geralmente somos escolhidas. Aos 30, quem escolhe somos nós!
Não usamos roupas íntimas engraçadinhas, porque valorizamos lingeries com altíssimo poder de fogo, além de aprendermos a nos perfumar na dose certa, com a fragrância exata que combina estilo, elegância e muita, muita personalidade. Aos 30, mais do que aos 20, cheiramos bem, nos tornamos uma visão, fazemos aguçar sentidos e chegamos a provocar apetite, anseios.

     Aos 30, somos mais naturais, sábias e serenas. Menos ansiosas, menos estabanadas – porque não? Até nossos dentes parecem mais claros e os lábios mais reluzentes, além do brilho da pele não ser de oleosidade dos 20, mas pura luminosidade. Aos 30, buscamos mãos plásticas e perfeitas, desenvolvendo um toque ao mesmo tempo firme e suave. Acontece alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Está tudo mais glamouroso, mais sexualmente sagaz.

     Aos 30, ao ousarmos, no que quer que seja, costumamos acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendemos a atuar no contra-ataque. Quando pensamos em dar o bote, é para liquidar a fatura. Sabemos dominar nosso parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostramos nossa força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a nosso favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Conseguimos o que pretendemos sem confrontos inúteis. Sabiamente, gozamos das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de sermos mulheres.

     No entanto, se você, amiga leitora, anda preocupada porque não tem mais 20 anos – ou porque ainda tem, mas já percebeu que eles não vão durar para sempre -, fique tranqüila, desencane. É precisamente aos 30 que o jogo começa a ficar bom.

domingo, 26 de julho de 2009

Um dia a máscara cai!




     Basta de palavras vazias, sentimentos falsos, sorrisos frios e abraços forçados. O que queremos mesmo é sentir o calor verdadeiro do outro e ter planos para um futuro juntos. Queremos abraçar quem amamos e nos sentir amados nos pequenos gestos do próximo.

     Não queremos amizades de fachada e muitos menos amigos que nos apunhalam pelas costas, sem o menor pudor. Não queremos estar perto de pessoas que se escondem atrás de máscaras e posam como boazinhas. Queremos amigos que nos amem e queiram estar perto, sem representar e sem hesitar quando precisa dizer um “não” ou negar algo, mesmo que esteja ao alcance, mas apenas para nos privar de um possível sofrimento.

     Não estamos aqui para viver pela metade e muito menos deixar que o outro, seja ele quem for, seu amigo ou não, estrague tudo de bom que você conquistou até aqui. Não permita que alguém faça de sua vida uma terra infértil e cheia de imperfeições como um solo mal arado.

     Cultive boas e verdadeiras amizades, colegas que valham a pena um sorriso e um gesto fraterno. Esteja sempre cercado de pessoas do bem e que lhe queiram bem. Mais vale uma vida com amigos verdadeiros do que viver na ilusão, tentando somente alcançar o espaço do outro.

     Pessoas que vivem na sombra esperando um momento de crescer a custas alheias, não valem sua atenção, seu apreço e muito menos tempo. Seres humanos inferiores se aproximam com facilidade e sempre tentam levar vantagem, ocupando espaços que não lhe pertencem, tentando ser profissionais copiando os melhores da sua área de atuação, mas nunca conseguem o que almejam: o sucesso.

     O sucesso é resultado de um a receita básica, segundo Lair Ribeiro: PREPARO + OPORTUNIDADE. Muitos despreparados acabam fazendo manobras ordinárias para conseguir na vida uma oportunidade de demonstrar suas habilidades. No entanto, sua máscara logo cai e a imagem de pessoa boazinha, meiga e boa profissional, acaba no fundo do poço.

     O sucesso é uma oportunidade que vem para quem está preparado. Não basta querer puxar o tapete alheio, atrapalhar o trabalho do outro ou inventar mentiras para parecer maior que uma formiga, pois mesmo um inseto como este tem seu valor no mundo, enquanto um ser humano sem caráter e mesquinho vive na sombra dos outros esperando para se aproveitar da oportunidade alheia.

domingo, 19 de julho de 2009

Entre o real e a ilusão

     Não é a primeira vez que tratamos deste assunto. E a opção pela reprise tem reflexos num quadro natural do dia-a-dia. O que constatei “ontem” e escrevi (2006), entre o real e a ilusão, parece ter sido feito com base no hoje. Incrível! Então, vamos lá... Enquanto se é criança, a gente acredita em muitas coisas até perceber que nada daquilo era verdade, então, avançamos mais uma etapa da vida conhecendo a diferença do que é real, verdadeiro para o que é mentira, um mero engano dos sentidos. Nesse momento, também passamos a conhecemos a maldade do ser humano, criada dentro de si mesmo com o único propósito de destruir vidas inteiras.

     Quando chegamos a fase adulta, que conhecemos sentimentos como o amor e o perdão, tudo em nossa vida muda e, felizmente, para melhor. Amar pode ser um efeito maravilhoso na existência de um ser humano, no entanto, a dor que muitas vezes causa nos corações, almas e corpos apaixonados, é avassaladora. Viver uma dor de amor pode não ser o pior e mais cruel dos sentimentos, porque quem passa por ele, embora esteja consumido por uma tristeza profunda que além de lhe tirar a paz, deixa todo um mundo sem cor e completamente sem sentido.

     E como saber se está vivendo um amor? Existem várias maneiras de amar, mas o amor verdadeiro faz você ter a sensação de estar ancorado num porto seguro, o sentimento de morar dentro do outro e não de estar só de passagem. O amor não tem uma definição, talvez porque seja impossível passar para o papel ou simplesmente transformar em palavras algo tão mágico e raro que acontece na nossa vida.

     Se dependesse da vontade de cada um, só conheceríamos o amor, mas o mundo nos deu a possibilidade de que junto com este nobre sentimento, pudéssemos sabiamente aceitar que somos seres falhos, que erram, mas que possuem a capacidade de reconhecer, aceitar e perdoar o desvio do bom caminho.

     Nem todos têm corações tão nobres que conseguem perdoar. Do alto de sua imponência julgam, classificam e condenam, sem olhar para os próprios erros do passado. A balança da vida tem sempre dois pesos e, em algumas situações, temos que escolher entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira e, entre o bem e o mal.

     O caminho para uma vida feliz passa pela estrada da tristeza, do sofrimento, angústia e das indecisões, no entanto, só encontra morada se passar pelo perdão, porque não há como conhecer ou viver o amor se ainda não for capaz de colocar em prática o sublime dom de perdoar.

     É assustador amar. É como pular de um avião em pleno vôo, ou seja, uma sensação única, entretanto, o risco de vivê-lo é intenso. Portanto, se existe a chance de você perdoar a quem te fez mal, perdoe, mas faça isso de coração aberto, perdoando do fundo de sua alma para que mais tarde não haja cobranças. Afinal de contas, todos sabemos que, na vida, se aprende mais com dez dias de agonia do que com dez anos de felicidade.

     A vida é mesmo cheia de contradições, de paradoxos. Tudo é aproveitável, mesmo as decepções, os reveses, as frustrações, porque é a forma como reagimos às perdas que determina nossa trajetória.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Afirmações positivas mudam a sua vida!






É incrível como perdemos tanto tempo da vida lamentando nossas limitações. Além disso, costumamos culpar os outros pelo que parece errado na vida, o que também não deixa de ser uma baita perda de tempo.
Quando aprendemos a mudar o processo dos pensamentos, tudo em nossa vida muda também. Passamos a nos impressionar e nos encantar ao constatar como as pessoas, os lugares, as coisas e as circunstâncias podem mudar. A culpa gera apenas afirmações negativas que nos paralisam e não nos transformam.
Portanto, é bom aprender a não desperdiçar nossos valiosos pensamentos com a culpa. Em vez disso, devemos aprender a transformar afirmações negativas em positivas. Afinal de contas, o modo de pensar atrai para nós experiências específicas.
Tenha pensamentos felizes. Basta isso e é viável. A escolha do modo de pensar é exatamente isso: uma escolha. Você tem a sensação de que os pensamentos invadem sua mente sem o seu controle. É esta a grande mudança: a partir de hoje... de agora... deste exato momento... você pode escolher mudar o seu modo de pensar.
Não pense que é um processo mágico e que sua vida vai mudar de uma hora para outra. Porém, se você persistir e escolher diariamente ter pensamentos agradáveis, positivos, que lhe dêem satisfação, sem dúvida irá perceber aos poucos mudanças positivas em todas as áreas da sua vida.
Nossas crenças são capazes de nos fazer felizes, mas também podem estar limitando nossa possibilidade de criar exatamente as coisas que dizemos desejar. O que você quer e aquilo que acredita merecer podem não ser a mesma coisa. É preciso estar atento aos pensamentos e às palavras que os expressam para começar a eliminar aqueles que criam as experiências que você não deseja para sua vida.
O único momento que vivemos é o momento presente. É o único tempo sobre o qual temos controle. O ontem é passado, o amanhã é um mistério e o hoje é uma dádiva que chamamos de presente. Se não escolhermos nos sentir bem neste exato momento, como poderemos criar momentos futuros de abundância e prazer?
Não deixe que os sentimentos de tristeza, raiva, medo e culpa dominem sua mente. Você pode deter-se neles e continuar sofrendo ou pode desviar seu pensamento para aspectos agradáveis e prazerosos, afirmando com uma convicção cada vez mais forte as coisas boas que deseja para a sua vida.
Faça isso e escolha conscientemente certos pensamentos que vão gerar resultados positivos num futuro próximo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Aproveite o hoje para ser feliz


Estamos sempre correndo de um lado para o outro esperando descobrir a chave da felicidade. Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva num passe de mágica. E seguimos achando que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes e outros fogem para casa para serem felizes. Uns se casam para serem felizes e outros se divorciam para serem felizes. Uns fazem viagens caríssimas para serem felizes e outros trabalham além do normal para serem felizes. Uma busca infinda. Anos desperdiçados.
Parece que a lua nunca está ao alcance das mãos, nunca o fruto está maduro e o vinho nunca está no ponto.
Sombras, lágrimas, risos vazios. Parece que nunca estamos satisfeitos com tudo ou com nada. Mas, há uma forma melhor de viver!
A partir do momento em que decidimos ser felizes, nossa busca da felicidade chega ao fim.
É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novinho em folha, naquela carreira tão almejada, naquela pessoa que tanto você lutou para ter a seu lado. E jamais está à venda.
Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte. Sempre que dependemos de coisas fora de nós para ter alegria, estamos fadados à decepção. A felicidade não tem nada a ver com conseguir. Consiste em satisfazer-nos com o que temos e com o que não temos. Foi, é e sempre será assim.
Poucas coisas são necessárias para fazer feliz o homem sábio, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna satisfaria a um inconformado. As necessidades de cada um de nós são poucas.
Enquanto nós tivermos alguma coisa a fazer, alguém a amar, alguma coisa a esperar, seremos felizes.
É bom sabermos que a única fonte de felicidade está dentro de nós, e deve ser repartida. Repartir as alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros. Acredite! Sempre algumas gotas acabam caindo sobre você mesmo.
Então, na incerteza do que será o amanhã, aproveite o hoje para ser feliz, neste momento, agora!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Loira x morena: uma eterna queda de braço



A loira mais famosa e cheia de charme de todos os tempos, Marilyn Monroe, pasmem, era morena, e se chamava Norma Jean Baker. Mas por que ela trocou a cor dos cabelos e até o nome? Ora, todas nós sabemos que a cor dourada sempre foi símbolo de sedução e chama a atenção do público masculino.
Por isso, um dos assessores de Marilyn um dia disse a ela que se quisesse chegar a algum lugar em Hollywood, deveria se tornar loira e ter um nome doce e melódico, com aquela suave sucessão do m, de Marilyn Monroe. Com esses cuidados mais a beleza natural da atriz e um certo ar ingênuo e frágil, estava feito o mito. Os homens enlouqueceram.
Mas Marilyn Monroe não foi a primeira nem será a última a mudar a cor dos cabelos. Antes dela a loiríssima atriz Marlene Dietrich já havia encantado as platéias masculinas e inspirado muitas mulheres a cultivarem o tom dourado. Ser loira representava atrair atenção, prestígio e poder e nessa trilha muitas seguiram como Jane Fonda, vide Barbarella, Catherine Deneuve e mais recentemente Madonna, Cameron Diaz e Britney Spears.
Conta-se que até a Rainha Elizabeth I, da Inglaterra, pediu para ter os cabelos pintados de loiros para assim conferir um ar imaculado a sua imagem. Mais lá atrás, na Renascença, a deusa grega do amor e da fertilidade, Afrodite, já exibia seu poder nas longas madeixas douradas e influenciava gerações, como as nobres do Império Romano, que sequestravam as mulheres nórdicas para roubar-lhes a cabeleira e fazer perucas loiras. Pode isso?
Outro dia, numa conversa em casa em que se discutia a beleza de algumas mulheres televisivas, um amigo saiu com essa: “É, fulana é bonita. Mas não é loira”. Como assim? Depois de pensar na afirmação por um tempo, entendi que para muitos homens, a condição sine qua non da beleza passa pelos cabelos, porém, os loiros.
Engraçado então como esses mesmos homens insistem na afirmação absurda de que toda loira é burra. Seria uma forma de destruir o poder que elas acumularam ao longo dos séculos? Ou faria parte daquele velho e dispensável costume humano de classificar as pessoas segundo rótulos? Fulano é negro, beltrano é judeu, ciclana é loira burra.
Até mesmo um amigo há 13 anos, ao reencontrá-lo e saber que havia casado, dei os parabéns e perguntei como era sua esposa. Ele, um cara inteligente e esclarecido, limitou-se a descrever a mulher com que decidira dividir todos os dias de sua vida dizendo: “Ela é loirinha”. Esperava que dissesse, pelo menos: “Ela é maravilhosa, compreende minha vida atribulada, é companheira e amiga. Nunca me cobra nada, está sempre sorrindo e me proporciona felicidade. Eu a amo muito”, mas não foi o que ouvi. Ele se limitou a destacar a cor de seus cabelos, como se fosse uma de suas causas ganhas.
Bom, seja como for, se ser loira é bom e fundamental para que uma mulher sinta-se segura e feliz, se ela tiver uma alma loira e a natureza foi injusta com seus cabelos, a indústria de cosméticos trouxe a democracia da troca de cores dos fios. Podemos ser loiras, morenas, ruivas, azuis, o que quisermos. Só não adianta querer exclusividade, como Marilyn Monroe, que exigia ser a única loira do estúdio de gravações. Aí, meu bem, é pedir demais.

domingo, 24 de maio de 2009

Para mulheres resolvidas!



As pessoas mudam com o tempo, isso é fato. Não há como contestar.
No corre-corre do dia-a-dia, raras são as oportunidades para refletir sobre o que acontece em nossa vida, mas em muitos momentos nos lamentamos pelas coisas não feitas, que passaram despercebidas.
Por exemplo, aos 20 e poucos anos, sonhava veemente em chegar aos 30. Nada contra mulheres com menos de 30, no entanto, sempre achei que seria mais interessante, sedutora, irresistível e bem mais inteligente. Tudo bem que aos 20 existe aquele frescor juvenil, é verdade. Mas também aquele ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesmo e de um relacionamento. A mulher de 30 anos não sustenta mais aquele ar ingênuo, que é característico de quando temos 20 e poucos. Só que, convenhamos, isso chega a ser compensado por outros atributos que nos envolvem aos 30.
Como nos conhecemos melhor aos 30, somos mais autênticas, centradas, certeiras – no trato conosco e com quem nos relacionamos. Temos uma relação mais saudável com o próprio corpo e até orgulho das formas sinuosas. Não brigamos mais com nada disso. Na verdade, percebo que depois dos 30, queremos brigar o menos possível. Estamos interessadas em absorver do mundo o que nos parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Queremos ser felizes. Se quem está em nossa companhia não gosta do jeito que somos, vamos procurar outra pessoa e preenchemos o espaço. Só queremos quem nos mereça. Essa é a verdade!
Aos 30 anos, sabemos nos vestir. Dominamos a arte de valorizar os pontos fortes e também, de disfarçar o que não interessa mostrar, claro. Sabemos escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gastamos mais, porque temos mais dinheiro, lógico! Mas, sobretudo, gastamos melhor.
Carregamos um olhar muito mais matador além de fingirmos indiferença com mais competência quando interessa repelir.
Não somos mais bobinhas. Não que fiquemos menos inconstantes. Aliás, mulher que é mulher não vestiria duas vezes a mesma roupa e nem se importaria em acordar dois dias seguidos sozinha. Aos 30 anos, já sabemos lidar melhor com esse aspecto peculiar da condição feminina. E poupamos (exceto quando não queremos), nosso parceiro desses altos e baixos hormonais que aos 20 nos atingiam - e quem mais estivesse por perto – irremediavelmente.
Aos 20, a maioria tem espinhas. Aos 30, surgiram pintas, encantadoras trilhas de pintas que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 anos, geralmente somos escolhidas. Aos 30, quem escolhe somos nós!
Não usamos roupas íntimas engraçadinhas, porque valorizamos lingeries com altíssimo poder de fogo, além de aprendermos a nos perfumar na dose certa, com a fragrância exata que combina estilo, elegância e muita, muita personalidade. Aos 30, mais do que aos 20, cheiramos bem, nos tornamos uma visão, fazemos aguçar sentidos e chegamos a provocar apetite, anseios.
Aos 30, somos mais naturais, sábias e serenas. Menos ansiosas, menos estabanadas – porque não? Até nossos dentes parecem mais claros e os lábios mais reluzentes, além do brilho da pele não ser de oleosidade dos 20, mas pura luminosidade. Aos 30, buscamos mãos plásticas e perfeitas, desenvolvendo um toque ao mesmo tempo firme e suave. Acontece alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Está tudo mais glamouroso, mais sexualmente sagaz.
Aos 30, ao ousarmos, no que quer que seja, costumamos acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendemos a atuar no contra-ataque. Quando pensamos em dar o bote, é para liquidar a fatura. Sabemos dominar nosso parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostramos nossa força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a nosso favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Conseguimos o que pretendemos sem confrontos inúteis. Sabiamente, gozamos das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de sermos mulheres.
Contudo, se você, amiga leitora, anda preocupada porque não tem mais 20 anos - ou porque ainda tem, mas já percebeu que eles não vão durar para sempre -, fique tranqüila, desencane. É precisamente aos 30 que o “jogo da vida” começa a ficar bom.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Mulheres devem construir pontes!


Quando nos cansamos de procurar o homem certo, por pensar que ele não existe, passamos por algumas aprovações que, no mínimo, testam nossa capacidade de entendimento, afinal de contas, qual de nós nunca se perguntou: “o que será que os homens procuram nas mulheres?” Talvez, se encontrar resposta, o caminho da felicidade a dois pode se tornar mais fácil.
Algumas verdades, simplesmente já sabemos, embora muitas de nós insistam em fazer de conta que desconhecem. Uma delas é que, sem sombra de dúvida homens gostam de mulheres que constroem pontes, e não muros. É fato!
Claro que ninguém quer ter ao lado uma pessoa que apenas sabe ver problemas e nunca solução; cria tempestade em copo d’água; se contenta com menos do que merece; destaca somente seus defeitos; critica suas atitudes e que nunca está por perto para apoiar suas iniciativas.
Nós sabemos que os homens parecem bebês de colo; vivem interessados em sexo (claro que sempre em quantidade); amam futebol; adoram estar com os amigos; se mostram mais interessados em ganhar dinheiro do que em formar uma família; quase nunca ouvem o que temos a dizer; nunca conversam sobre seus sentimentos e alguns até precisam ser treinados, mas não quer dizer que tenhamos que transformar todas essas informações numa ducha de água fria nos relacionamentos.
Seria bom e bem melhor pensar que nós ficamos nervosas, eles também. Nós temos metas na vida, eles também. Nós temos sonhos, eles também. Temos necessidades, eles também. Nós nos magoamos, eles também. Temos histórias de vida, eles também. Queremos ser compreendidas, eles também. E que desejamos ser amadas, assim como eles.
Admitindo existir diferenças entre homens e mulheres, deveríamos saber distinguir o homem que joga basquete do homem que vive para o basquete; o homem que gosta de carros do homem que trata o carro dele como se fosse sua noiva; o homem que se entusiasma com o próprio trabalho do homem que não se entusiasma com coisa alguma. O homem que adora uma pelada do homem que mora no campo de futebol. O homem que aprecia futebol do homem que quer decorar cada parte da casa com fotografias e quadros do time dele. O homem que adora uma cervejinha com os amigos do homem que quer os amigos 24 horas dentro de sua casa, bebendo. Enfim, cada uma de nós deve saber a diferença entre o homem com quem está de qualquer outro.
E por mais que os homens tenham tantos problemas e sejam tão complicados, a verdade é que procuram uma companheira que esteja aberta para conhecer suas qualidades e seus limites. Simplesmente, uma mulher que o ajude a crescer.
Os homens procuram mulheres confiantes, que gostam de si mesmas e sabem expressar seus desejos. Mulheres assim se interessam pelo que é importante para os homens e tentam agradá-los, sem que isso as torne antiquadas ou dependentes.
Afinal, é perfeitamente normal que pessoas bem resolvidas queiram encontrar alguém com quem possam dividir tanto os melhores momentos como suas inseguranças e fraquezas.