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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quando amar vale a pena

Um relacionamento, dificilmente chega ao fim sem deixar pelo menos um 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Seja de verdade. Em tudo o que você faz!




“Se engana quem acha que um corpo perfeito chama a atenção, que beleza atrai, que várias curvas dão tesão...”.


Fala sério! Gargalhei quando li isso kkkkkk.

Então, está ai a explicação para revistas Playboy (da respeitável editora Abril) encalharem nas bancas – ISSO NO BRASIL! - mesmo comemorando 39 anos de fundação (ESSA É BOA rsrs). Não entremos no fato da publicação estar em outros 60 países. Corpo bonito chama a atenção sim. Recalcadas são as pessoas que acham o contrário. Claro que, corpo bonito e mente vazia não é uma boa combinação – NUNCA FOI! -, mas para alguns homens que não pensam, pode estar de “bom tamanho”. Aliás, uma mulher quando chega ao ponto de relaxar com a própria aparência, com as roupas que veste e fingindo ser o que não é, além de não demonstrar amor próprio e cuidados com a saúde - o que é o mais importante -, não é capaz de amar alguém de verdade. O conteúdo, realmente é o mais importante, mas são raras as mulheres que hoje se alimentam de informação. Algumas se limitam à futilidade. Por isso, Madre Tereza destacava com tanta veemência em uma de suas citações: “Não ame pela beleza, um dia ela acaba”.

Quem disse que o que é belo não atrai? Certamente alguém que alimenta apenas o corpo e esquece a mente. Enquanto isso, o (a) parceiro (a) ao lado, fica dando “cantadas” e de olho no que é belo, mas dos outros rsrsrs

E mais...
“A maior riqueza da vida se esconde na alma”.

Putz! Como é a alma de alguém interesseira, oportunista e recalcada? Não sei. Mas, quem vive de aparências, fazendo amigos de acordo com as cifra$ que têm, tentando demonstrar ter o que não tem e com sorrisos amarelados em fotografias, deveria sentir vergonha de não ter contribuído em nada por um mundo melhor, a começar pelos próprios pensamentos e as bobagens que fala, seguido pela maneira como vive e a educação que não é capaz de dar, até mesmo por suas próprias limitações. 

Para finalizar...

Inveja = infelicidade. É quando uma pessoa deseja ter o que o outro tem. Resumindo: inveja é o mesmo que admitir não ser capaz o suficiente de adquirir/conquistar o que quer/deseja por méritos próprios e não a custas alheias. 

Para invejosos, infelizes, incapazes... deve ser terrível viver num mundo que não é o seu, fingir sorrisos que não fluem da alma, prazeres que não vêm do coração, não ter boa energia que o faça ser querido, ser alguém lembrado com alegria em sua ausência – ISSO É O MELHOR! Deve ser triste viver do brilho alheio, forçar uma sinceridade que não é nata, não aceitar a realidade da vida como ela é e tentar expressar uma felicidade "de mentirinha".

Seja de verdade em tudo o que você faz. Vai ver como é fácil ser feliz sem precisar viver a vida dos outros.

Que Deus tenha misericórdia de pessoas assim e que Ele continue nos afastando desse tipo de gente.

Amar alguém...


Não poderia, em hipótese alguma, deixar passar em branco um relato tão profundo e emocionante como este, que segue. Espero que sirva de reflexão e que possamos aprender com as lições que a vida, todos os dias, nos proporciona com objetivo de nos moldar, nos fazer melhores enquanto seres humanos...



     "Na vida, a gente só sabe que ama alguém, a gente só tem o direito de dizer a alguém que a amamos depois de ter dito infinitas vezes a esse mesmo alguém a frase: eu perdoo você. Porque na verdade a gente só sabe que ama, depois de ter tido a necessidade de perdoar. Antes do perdão a gente pode ter admiração por alguém, mas admirar alguém ainda não é amar, porque admiração não nos leva a dar a vida pelo outro. Admiração é um sentimento, uma situação superficial, eu admiro aquela pessoa, mas eu sei que amo depois de ter olhado nos olhos, saber que errou, que não fez nada certo e ainda sim eu continuar dizendo que "eu não sei viver sem você", "apesar de ter errado tanto continuas sendo tão especial para mim".

      A gente sabe que ama as pessoas assim, depois de ter feito o exercício de olhar nos olhos no momento que ela não merece ser olhada e descobrir ainda ali uma chance, ainda não acabou. Coisa boa na vida é a gente encontrar gente que nos trate assim com esse nível de verdade, gente que nos conhece de verdade, que já foi capaz de conhecer todas as nossas qualidades, mas também todos os nossos defeitos, porque eu não sou só qualidades, eu tenho um monte de defeitos, e só me sinto amado no dia que o outro sabe dos meus defeitos e mesmo assim continua acreditando em mim, muitas vezes nosso amor não é assim, a gente ama o outro pelo que ele faz de certo ou de bom pra nós, e as vezes até elegemos o outro assim "ele é bom demais pra mim". E o dia que deixa de ser? Deixou de ser amigo? No dia que falhou, que errou, que esqueceu, no dia que não conseguiu acertar, continua tendo valor pra você? Ou você só ama aqueles que conseguem lhe fazer o bem? Jesus disse que não tinha mérito nenhum em amar aqueles que nos amam, que o mérito está em amar o outro mesmo quando ele não merece ser amado, eu sei que é um desafio, mas essa é tua religião.

     Eu creio que não há descanso maior para o nosso coração do que encontrar alguém que nos ama assim, e eu gostaria que você levasse pra sua vida somente as pessoas que te amam assim, com essa capacidade de olhar nos teus olhos quando você não consegue fazer nada de certo, e mesmo assim continua sendo teu amigo e continua acreditando em você. Deixe entrar na sua vida, somente as pessoas que querem te fazer melhor, porque gente que nos diminui nós já estamos cheios.

     Amigos de verdade são aqueles que nos desafiam, são aqueles que nos momentos que estamos na lama, nos olham nos olham e dizem 'você não foi feito pra isso'. Amigo de verdade é aquele que olha nos olhos e nos coloca para sermos mais. Namorado de verdade é aquele que olha nos teus olhos e te respeita como mulher, que te acha linda, mas que te respeita como mulher porque sabe que tu és um coração que muito mais do que necessitado de ser abraçado e de ser tocado, é um coração que merece ser amado, e o amor vem antes do toque. Quem foi que disse que beijar na boca é declaração de amor? Pode até ser uma das demonstrações, mas eu tenho certeza que seu coração se sente muito mais amado no momento que você é olhado de um jeito certo, do que beijado de qualquer jeito!

     Antes de você entrar na vida de uma menina, olhe bem nos olhos dela e tente fazer com que ela descubra que você ama só olhando pra ela, olhe de um jeito que ela se sinta amada, e se você olhar do jeito certo, você não precisa ter ciúme, porque a mulher que for olhada de um jeito certo, nunca mais vai querer encontrar outro olhar.

     O homem que for olhado de um jeito certo, nunca mais vai querer outro olhar. Você ainda pode mudar o seu jeito de amar, você ainda pode mudar o seu jeito de viver, você ainda pode mudar o seu jeito de sorrir, você ainda pode perdoar aquele que você não quer perdoar, você ainda pode tratar bem aquele que você desprezou tanto, porque a vida ainda te dá a oportunidade de você se tornar muito melhor do que você é".


          Padre Fábio de Melo

terça-feira, 2 de setembro de 2014

O melhor remédio é sorrir!

Pessoas mal-humoradas e sempre reclamando das coisas parecem ter o dom de nos puxar cada vez mais para baixo.
            E o pior é que não percebem que, quanto mais reclamam, mais as coisas dão errado para elas. Acredito que bons pensamentos e boas atitudes trazem sempre coisas boas, e vice-versa.
Particularmente, procuro sempre estar de bom humor, embora às vezes seja difícil mostrar os dentes com belos sorrisos quando na verdade o que queremos mesmo é mostrar os dentes, rangendo-os como se quiséssemos comer quem está à nossa frente.
Mas acredito no costume de tentar sempre praticar o otimismo e nunca, ou quase nunca, se lamentar.
Preocupações e tristezas em excesso fazem mal para a pele, enruga os olhos, cria vincos no rosto e calos no coração. Em compensação sorrir rejuvenesce a pele, faz brilhar os olhos e faz um bem enorme a quem está ao seu lado ou à sua frente.
Com crianças é engraçado. Riem por qualquer motivo, sozinhas ou acompanhadas. Alguns dizem que elas têm poderes especiais e por serem tão puras, vêem anjos e são eles que as fazem sorrir todo o tempo. Acredito nisso também, mas acho que, por serem crianças e não terem problemas como os adultos, fica muito mais fácil sorrir e não se preocupar com coisas que para nós são essenciais.
Dia desses estava num velório de um conhecido, e juntamente com amigos em comum começamos a nos lembrar de tempos atrás e de coisas engraçadas que havíamos compartilhado com a pessoa falecida, e quando percebemos ríamos todos e chamávamos a atenção, talvez por estarmos rindo num lugar onde todos deveriam estar chorando, mas a alegria por sabermos que vivemos bons momentos com quem, naquele momento infelizmente, não estava mais presente nos fez, num gesto de saudades e, porque não, gratidão, rir em homenagem a quem nos havia feito sorrir por tanto tempo, e confesso que todos do grupo nos sentimos muito melhores por estarmos lembrando de quem partia, com saudades, sim, mas com a certeza de que aqui essa pessoa estava deixando amigos que honrarão sua amizade tanto na alegria, quanto na tristeza, provando que rir ou sorrir é bom demais, e espanta qualquer fantasma.
Encontrar pessoas que adoram contar piadas e que nos fazem rir muito e esquecer o que de ruim se passa em nossas vidas, é a prova concreta que amigos são bons quando fiéis e sinceros, mas são melhores ainda quando são engraçados e de bem com a vida.
Portanto, quando estivermos triste e mal-humorados, devemos procurar relaxar, pensar em coisas boas, olhar para uma criança, ouvir uma piada ou simplesmente olhar para alguém que esteja sorrindo ou gargalhando e tentar sorrir junto com ela.
Aproveite. Sorria bastante!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O complexo mundo dos relacionamentos

        Existem diversos tipos de relacionamentos, mas sobretudo, resumem-se nos que lhe proporcionam prazer em estar com alguém e os que tornam, aos poucos, o convívio um fardo que, a cada dia, fica ainda mais pesado e difícil de ser suportado, até mesmo pelo mais paciente, compreensivo e esclarecido ser humano.
         Homens e mulheres são complexos por natureza. No entanto, esta complexidade nem sempre se trata de algo possível e passível de entendimento. Há um misto de sentimentos em jogo que podem ser observados sob diferentes aspectos, mas só quem está diretamente envolvido saberá se vale ou não a pena, seguir a diante.
          É fato que ninguém é igual. Podemos ter traços semelhantes, pensamentos parecidos e até sentimentos com a mesma grandeza e valor, mas, ainda assim, nem mesmo eles são iguais em sua intensidade, verdade.
         Aceitar o outro como ele é talvez seja o maior de todos os desafios de quem vive um relacionamento. Às vezes somos egoístas, pensamos apenas nos nossos sentimentos sem deixar sequer o outro se abrir e demonstrar o que sente, o que deseja. E neste pequeno mundinho de sentimentos limitados e incapazes de nos fazer grandes em nosso querer como seres humanos, limitamos quem dizemos amar com tanta veemência.
         Sabemos também ser racionais a ponto de dar ao outro o espaço necessário para se deixar sentir, amar e demonstrar o seu querer, porém são infinitas vezes que nos vemos impedindo quem amamos de manifestar seus sentimentos, de se abrir, como se tivéssemos a fórmula exata de algo que não temos como mensurar ou definir. Porque o amor é exatamente isto, algo que não conseguimos explicar, mas podemos sentir das mais maravilhosas formas, desde um olhar sincero e apaixonado até no simples gesto de acolher em um abraço alguém que nos faz tão bem e pelo qual somos capazes de dar nossa vida.
       Amar é isso: a capacidade de se dar ao outro entendendo suas complexidades e respeitando suas diferenças, mas, sobretudo, deixando ele ser quem realmente é. Assim, demonstramos que amamos o outro exatamente como é em sua essência, sem tentar mudá-lo, transformá-lo ou desejar que seja como gostaríamos que fosse. 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Afinidades versus diferenças

     O que funciona melhor no amor: um casal que combina em tudo ou um que discute e discorda de tudo? A verdade é que, independentemente de combinar ou não, o amor existe e une até mesmo almas que não são tão gêmeas assim, transformando uma relação num romance bem-sucedido.


     Imagine os dois sendo absolutamente diferentes. Um gosta de dormir cedo e o outro de viver na balada. Um gosta de verão e o outro se realiza no frio. Um ser órfão do Che Guevara e o outro ir com a cara do Schwarzenegger. Pois é. Nada como um bom conflito para manter a relação em efervescência.


     Agora tente imaginar um relacionamento onde os dois são absolutamente iguais. Gostam dos mesmos filmes, acordam na mesma hora e com o mesmo humor, decidem pelos mesmos pratos no almoço ou no jantar, têm a mesma opinião sobre tudo e o mesmo gosto para se vestir. É a verdadeira sintonia para manter a relação na santa paz.


     O primeiro casal defende a idéia de que “os opostos se atraem”. Não parece ser desgastante, principalmente quando a diferença se restringe apenas ao temperamento: um é calmo como um Buda e o outro vive com os dedos enfiados na tomada. Funciona perfeitamente quando os dois têm afinidades de caráter. Porque se um for honestíssimo e o outro vigarista, como vão fazer para criar os filhos? Conta conjunta no banco então, nem pensar!


     Na realidade, o relacionamento a dois é justamente isso: uma conta conjunta. Os dois depositam, os dois fazem retiradas, e a confiança tem que ser absoluta. Se um está injetando mais “capital” na relação do que o outro, desequilibra o jogo, começam as cobranças. Se um está sacando muito mais felicidade do que o outro, desequilíbrio de novo, frustrações baterão às portas. Um não pode deixar o outro a descoberto – é ai que pintam os cheques voadores, se é que você me entende.


     No entanto, o sonho de consumo da maioria das pessoas é encontrar um candidato a príncipe encantado que seja praticamente um clone. Alguém que não obrigue você a freqüentar o céu e o inferno a cada 20 minutos. Uma alma verdadeiramente gêmea. Quando a gente encontra esse ser abençoado, é menos um problema pra pensar.


     Convenhamos: você passa o dia inteiro no trabalho tentando defender suas idéias, brigando com pessoas que não entendem seu ponto de vista e tendo que engolir sapos porque, afinal, faz parte de uma “equipe”. Tudo o que você deseja é abandonar o ringue no final do dia e voltar pra casa, onde não haverá nenhum adversário a sua espera. Nada pode ser mais confortante do que se relacionar com alguém que só de olhar pra você já sabe o que você está pensando, além de lhe apoiar em tudo.


     Você não precisa preparar um discurso de defesa cada vez que sai sozinha com as amigas, não precisa pagar penitência por causa de um atraso bobo, não precisa fazer um relatório de prós e contras toda vez que chega a hora de escolher para onde vai nas férias ou no verão. Um sugere: “Bahia”. O outro: “fechado!” Uma verdadeira economia de verbo.


     Resumindo, tanto as almas opostas como as almas gêmeas podem formar parcerias bacanas. É tudo uma questão de encaixe. Com o passar do tempo, parece natural que fiquemos mais exigentes e a paciência diminua. E como!


     Nessas diferenças ou igualdades entre os casais, o que é muito diferente corre o risco de ver as discussões ficarem mais sérias e agressivas, e os dois podem acabar virando inimigos. Enquanto o casal que nasceu um para o outro, de tão igual, corre um risco oposto e igualmente letal: o de virarem amigos!


     Então, qual seria a fórmula da felicidade eterna entre os casais? Eu diria que felicidade por um período de tempo a gente pode até conquistar com qualquer tipo de parceiro, seja ele idêntico, inverso, mais velho, mais novo, de outra raça, rico, pobre ou estrangeiro. Mas felicidade eterna? Não. Não acredito que nada seja tão permanente assim, nem mesmo a felicidade. Tudo na vida é provisório, inclusive eu e você.


     Por isso, temos que encarar que a felicidade depende 50% de nossas escolhas e 50% de algo completamente incontrolável e imprevisível: a sorte. É certo que o amor é uma emoção intensa, sublime, essencial, motivadora, é ele que faz as bocas se unirem, os corpos se abraçarem, bilhões de vidas se programarem para serem duas em uma. O amor é e sempre será poderoso, mas o tempo lhe é um adversário à altura. Quando o amor e o tempo se confrontam, o amor às vezes ganha, às vezes é o tempo que vence. Não é questão de força, de muque. O coração é forte e faz sua parte. Porém, contra a sorte, “não há quem possa”.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Quem disse que a perfeição existe?



     Num mundo perfeito haveria poucos conflitos num relacionamento e seria fácil demonstrar todos os dias que nos preocupamos com o outro, porque assim, possivelmente, seríamos felizes ou pelo menos mais felizes. Mas no mundo real em que vivemos, não é assim. É mais provável passar por muitos desentendimentos e descobrir como é difícil demonstrar o amor no meio de um conflito.

     O egoísmo e o desrespeito são os principais inimigos de um relacionamento. Quando cada um passa a cuidar dos seus próprios interesses sem se importar com os do outro, está de certa forma abandonando o parceiro. E a vida a dois em conflito deve ser vista como um incêndio, onde deve haver união, uma verdadeira parceria para que o fogo seja apagado e ninguém saia ferido.

     Quando o egoísmo se instala, costumamos ignorar os desejos alheios e apenas nosso pequeno mundo nos interessa. Passamos a tratar o outro com frieza, ignorância e indiferença, fazendo com que se sinta sozinho, sem importância, desnecessário e até demais na relação. E os conflitos surgem justamente quando não conseguimos dominar nosso egoísmo e passamos a desrespeitar quem amamos ao valorizar outras coisas senão aquela pessoa que está do nosso lado, sempre pronta a nos ouvir, ajudar e apoiar em tudo.

    E como nos tornamos abomináveis no uso das palavras. Ignoramos completamente o ensino bíblico de que cada um deve ser “pronto para ouvir, mas lento para falar e lento para se irritar” (Tiago 1:19).

     Pensamos que devemos conhecer o outro apenas no início do relacionamento, o que é um engano. Devemos estudar nosso parceiro todos os dias para que possamos descobrir tudo que o deixa feliz, o que lhe faz bem e quais são seus desejos, assim como o outro também deve fazer para que a relação seja completa e estejamos ainda mais unidos para enfrentar as dificuldades que surgirem.

     Existe diferença entre procurar algo saudável e satisfatório e procurar algo que seja perfeito. A grande diferença é que o saudável e o satisfatório existem; a perfeição, não. Na realidade, o relacionamento deve contribuir para nossa felicidade e a do nosso parceiro. Não devemos esperar alguém que concorde com todos os nossos pensamentos e preferências ou que possa trazer alegria a cada minuto de nossas vidas. Temos que procurar a satisfação possível e encontrá-la. Isso é fato!

     Se buscarmos a perfeição, ficaremos procurando para sempre.

     E acredite, se aprendermos a aceitar parte da responsabilidade pelos problemas que surgirem e a dividir generosamente o crédito dos sucessos conquistados, estaremos contribuindo para um relacionamento mais feliz.

domingo, 25 de maio de 2014

Como definir uma mulher inteligente?


Primeiramente, as mulheres inteligentes sabem que nenhuma mulher nasce inteligente. É fato!

As mulheres inteligentes também sabem que é possível aprender a ser inteligente de duas maneiras: a maneira difícil e a maneira fácil.

Em sua maioria, as mulheres inteligentes se tornam inteligentes da maneira difícil, isto é, através de experiências pessoais que deixam cicatrizes - recordações dolorosas de noites de insônia, lágrimas, incertezas, raiva, insegurança e ansiedade. Elas aprendem sobre a vida, sobre o amor e sobre os relacionamentos, mas pagam um preço muito alto por essa sabedoria.

Nós temos certeza de que existe uma maneira mais fácil para uma mulher se tornar inteligente - uma maneira mais fácil de aprender a ser sábia ao lidar com os relacionamentos e não precisar passar por experiências traumáticas que muitas vezes acompanham a aquisição desse conhecimento. Como? Simplesmente ouvindo e assimilando as experiências de outras mulheres.

Assim como não se adquire inteligência sem aprendizagem, não há sabedoria sem sofrimento, compreensão sem angústia e descobertas sem melodrama. E como!

As mulheres inteligentes sabem que não precisam sofrer para se tornarem mais inteligentes. Mas, ainda assim, muitas se aventuram no sofrimento, talvez para conhecer suas limitações ou mesmo, infelizmente, reafirmar sua... falta de inteligência, insegurança e falta de amor próprio.

Uma mulher inteligente sabe que o seu bem mais valioso é a consciência de si mesma. Por isso, ela deve se auto avaliar, rever seus conceitos, analisar a forma como vive e o que a faz feliz, completa, realizada. Pesar os prós e os contras de viver a sombra de uma relação desgastada, fadada ao fracasso e com prazo de validade.

Se uma mulher quiser se tornar inteligente, ela precisa compreender o que isso significa.

Certamente, inteligência nada tem a ver com as roupas que ela veste. Isso é moda, tendência, questão de bom gosto de cada uma, que condiz com sua personalidade ou de um estilo próprio e, talvez, que tenha a ver ou não com a sua idade (isso é importante!). Não cabe a uma mulher apontar ou definir se a outra é ou não inteligente por suas vestimentas. Na verdade, quem assim o faz não é nada inteligente.

Ser inteligente significa manter-se racional; deixar sua inteligência controlar suas emoções, e não o inverso; confiar mais em seus valores do que em seus hormônios; escolher relacionamentos que a façam feliz e permitam que ela cresça – não aqueles que não acrescentam em nada e existem por aparência em respeito a “princípios”. Na boa, viver assim é burrice!

Procurar e acolher pessoas otimistas e encorajadoras; manter distância de relacionamentos que significam p-r-o-b-l-e-m-a e, por fim, afastar-se de pessoas que tentam controlá-la ou a façam sofrer. Isso sim é ser inteligente.

E, mais importante do que tudo, uma mulher inteligente jamais se esquece de que ela é uma pessoa especial, com ou sem um homem em sua vida e independe das roupas que veste, se usa roupas curtas, decotadas ou lindas em um corpo escultural; se ela berra ou não para impor seus pensamentos e defender suas ideias; se sabe apreciar uma boa bebida em excelente companhia e sabe ‘deslizar’ em um salão de dança como se estivesse flutuando quando nos braços de quem a ama.

Enfim, uma mulher não precisa usar burca (afinal, não estamos na Arábia Saudita) para dizer que é inteligente e também não é a “senhora da razão” por apontar quem possui atributos morais e éticos que pautam a sua conduta como ser humano. Uma mulher sem escrúpulos é aquela que, em sua insegurança, usa de qualquer custo e/ou qualquer meio, para se mostrar viva - mesmo quando ‘morta’ por dentro -, quando se fosse realmente inteligente, demonstraria com palavras e atitudes, e não definindo alguém.

Uma mulher inteligente não usa dos próprios fracassos como esposa, mãe, amiga, irmã ou simplesmente, por ser humano para atingir outrem. Ela é superior a qualquer coisa pequena que surja, aconteça em sua vida e que possa lhe atingir de alguma forma. Quando faz isso, demonstra claramente sua insegurança, a incerteza de estar no lugar certo com a pessoa errada.

E nada pior que uma mulher insegura. Ela vira uma espécie de metralhadora descontrolada, uma pessoa amarga que, mesmo sendo bela, se transforma na mais feia das criaturas e incapaz de ser amada, querida.

Portanto, mulheres inteligentes, usem a sabedoria primeiramente em benefício próprio. A vida é tão curta para viver de picuinhas num país que coloca a funkeira Valesca Popozuda como “pensadora” e cobra R$ 4 mil para fazer uma apresentação. Como a especialista em dançar e rebolar no palco tem em média 35 shows em um mês, é possível garantir que arrecada, no mínimo, R$ 140 mil mensais. Enquanto, por exemplo, nossos professores têm o terceiro pior salário do mundo - abaixo do Peru e da Indonésia.

E então, vale a pena criticar alguém pelas roupas que usa ou o jeito de falar?


Vale a pena ser inteligente, reforçar a fé e cuidar da própria vida.   

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Entre o real e a ilusão



Não é a primeira vez que tratamos deste assunto. E a opção pela reprise tem reflexos num quadro natural do dia-a-dia. O que constatei “ontem” e escrevi (2006), entre o real e a ilusão, parece ter sido feito com base no hoje. Incrível! Então, vamos lá... Enquanto se é criança, a gente acredita em muitas coisas até perceber que nada daquilo era verdade, então, avançamos mais uma etapa da vida conhecendo a diferença do que é real, verdadeiro para o que é mentira, um mero engano dos sentidos. Nesse momento, também passamos a conhecemos a maldade do ser humano, criada dentro de si mesmo com o único propósito de destruir vidas inteiras.

Quando chegamos a fase adulta, que conhecemos sentimentos como o amor e o perdão, tudo em nossa vida muda e, felizmente, para melhor. Amar pode ser um efeito maravilhoso na existência de um ser humano, no entanto, a dor que muitas vezes causa nos corações, almas e corpos apaixonados, é avassaladora. Viver uma dor de amor pode não ser o pior e mais cruel dos sentimentos, porque quem passa por ele, embora esteja consumido por uma tristeza profunda que além de lhe tirar a paz, deixa todo um mundo sem cor e completamente sem sentido.

E como saber se está vivendo um amor? Existem várias maneiras de amar, mas o amor verdadeiro faz você ter a sensação de estar ancorado num porto seguro, o sentimento de morar dentro do outro e não de estar só de passagem. O amor não tem uma definição, talvez porque seja impossível passar para o papel ou simplesmente transformar em palavras algo tão mágico e raro que acontece na nossa vida.

Se dependesse da vontade de cada um, só conheceríamos o amor, mas o mundo nos deu a possibilidade de que junto com este nobre sentimento, pudéssemos sabiamente aceitar que somos seres falhos, que erram, mas que possuem a capacidade de reconhecer, aceitar e perdoar o desvio do bom caminho.

Nem todos têm corações tão nobres que conseguem perdoar. Do alto de sua imponência julgam, classificam e condenam, sem olhar para os próprios erros do passado. A balança da vida tem sempre dois pesos e, em algumas situações, temos que escolher entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira e, entre o bem e o mal.

O caminho para uma vida feliz passa pela estrada da tristeza, do sofrimento, angústia e das indecisões, no entanto, só encontra morada se passar pelo perdão, porque não há como conhecer ou viver o amor se ainda não for capaz de colocar em prática o sublime dom de perdoar.

É assustador amar. É como pular de um avião em pleno vôo, ou seja, uma sensação única, entretanto, o risco de vivê-lo é intenso. Portanto, se existe a chance de você perdoar a quem te fez mal, perdoe, mas faça isso de coração aberto, perdoando do fundo de sua alma para que mais tarde não haja cobranças. Afinal de contas, todos sabemos que, na vida, se aprende mais com dez dias de agonia do que com dez anos de felicidade.

A vida é mesmo cheia de contradições, de paradoxos. Tudo é aproveitável, mesmo as decepções, os reveses, as frustrações, porque é a forma como reagimos às perdas que determina nossa trajetória.