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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O complexo mundo dos relacionamentos

        Existem diversos tipos de relacionamentos, mas sobretudo, resumem-se nos que lhe proporcionam prazer em estar com alguém e os que tornam, aos poucos, o convívio um fardo que, a cada dia, fica ainda mais pesado e difícil de ser suportado, até mesmo pelo mais paciente, compreensivo e esclarecido ser humano.
         Homens e mulheres são complexos por natureza. No entanto, esta complexidade nem sempre se trata de algo possível e passível de entendimento. Há um misto de sentimentos em jogo que podem ser observados sob diferentes aspectos, mas só quem está diretamente envolvido saberá se vale ou não a pena, seguir a diante.
          É fato que ninguém é igual. Podemos ter traços semelhantes, pensamentos parecidos e até sentimentos com a mesma grandeza e valor, mas, ainda assim, nem mesmo eles são iguais em sua intensidade, verdade.
         Aceitar o outro como ele é talvez seja o maior de todos os desafios de quem vive um relacionamento. Às vezes somos egoístas, pensamos apenas nos nossos sentimentos sem deixar sequer o outro se abrir e demonstrar o que sente, o que deseja. E neste pequeno mundinho de sentimentos limitados e incapazes de nos fazer grandes em nosso querer como seres humanos, limitamos quem dizemos amar com tanta veemência.
         Sabemos também ser racionais a ponto de dar ao outro o espaço necessário para se deixar sentir, amar e demonstrar o seu querer, porém são infinitas vezes que nos vemos impedindo quem amamos de manifestar seus sentimentos, de se abrir, como se tivéssemos a fórmula exata de algo que não temos como mensurar ou definir. Porque o amor é exatamente isto, algo que não conseguimos explicar, mas podemos sentir das mais maravilhosas formas, desde um olhar sincero e apaixonado até no simples gesto de acolher em um abraço alguém que nos faz tão bem e pelo qual somos capazes de dar nossa vida.
       Amar é isso: a capacidade de se dar ao outro entendendo suas complexidades e respeitando suas diferenças, mas, sobretudo, deixando ele ser quem realmente é. Assim, demonstramos que amamos o outro exatamente como é em sua essência, sem tentar mudá-lo, transformá-lo ou desejar que seja como gostaríamos que fosse. 

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