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domingo, 25 de maio de 2014

Como definir uma mulher inteligente?


Primeiramente, as mulheres inteligentes sabem que nenhuma mulher nasce inteligente. É fato!

As mulheres inteligentes também sabem que é possível aprender a ser inteligente de duas maneiras: a maneira difícil e a maneira fácil.

Em sua maioria, as mulheres inteligentes se tornam inteligentes da maneira difícil, isto é, através de experiências pessoais que deixam cicatrizes - recordações dolorosas de noites de insônia, lágrimas, incertezas, raiva, insegurança e ansiedade. Elas aprendem sobre a vida, sobre o amor e sobre os relacionamentos, mas pagam um preço muito alto por essa sabedoria.

Nós temos certeza de que existe uma maneira mais fácil para uma mulher se tornar inteligente - uma maneira mais fácil de aprender a ser sábia ao lidar com os relacionamentos e não precisar passar por experiências traumáticas que muitas vezes acompanham a aquisição desse conhecimento. Como? Simplesmente ouvindo e assimilando as experiências de outras mulheres.

Assim como não se adquire inteligência sem aprendizagem, não há sabedoria sem sofrimento, compreensão sem angústia e descobertas sem melodrama. E como!

As mulheres inteligentes sabem que não precisam sofrer para se tornarem mais inteligentes. Mas, ainda assim, muitas se aventuram no sofrimento, talvez para conhecer suas limitações ou mesmo, infelizmente, reafirmar sua... falta de inteligência, insegurança e falta de amor próprio.

Uma mulher inteligente sabe que o seu bem mais valioso é a consciência de si mesma. Por isso, ela deve se auto avaliar, rever seus conceitos, analisar a forma como vive e o que a faz feliz, completa, realizada. Pesar os prós e os contras de viver a sombra de uma relação desgastada, fadada ao fracasso e com prazo de validade.

Se uma mulher quiser se tornar inteligente, ela precisa compreender o que isso significa.

Certamente, inteligência nada tem a ver com as roupas que ela veste. Isso é moda, tendência, questão de bom gosto de cada uma, que condiz com sua personalidade ou de um estilo próprio e, talvez, que tenha a ver ou não com a sua idade (isso é importante!). Não cabe a uma mulher apontar ou definir se a outra é ou não inteligente por suas vestimentas. Na verdade, quem assim o faz não é nada inteligente.

Ser inteligente significa manter-se racional; deixar sua inteligência controlar suas emoções, e não o inverso; confiar mais em seus valores do que em seus hormônios; escolher relacionamentos que a façam feliz e permitam que ela cresça – não aqueles que não acrescentam em nada e existem por aparência em respeito a “princípios”. Na boa, viver assim é burrice!

Procurar e acolher pessoas otimistas e encorajadoras; manter distância de relacionamentos que significam p-r-o-b-l-e-m-a e, por fim, afastar-se de pessoas que tentam controlá-la ou a façam sofrer. Isso sim é ser inteligente.

E, mais importante do que tudo, uma mulher inteligente jamais se esquece de que ela é uma pessoa especial, com ou sem um homem em sua vida e independe das roupas que veste, se usa roupas curtas, decotadas ou lindas em um corpo escultural; se ela berra ou não para impor seus pensamentos e defender suas ideias; se sabe apreciar uma boa bebida em excelente companhia e sabe ‘deslizar’ em um salão de dança como se estivesse flutuando quando nos braços de quem a ama.

Enfim, uma mulher não precisa usar burca (afinal, não estamos na Arábia Saudita) para dizer que é inteligente e também não é a “senhora da razão” por apontar quem possui atributos morais e éticos que pautam a sua conduta como ser humano. Uma mulher sem escrúpulos é aquela que, em sua insegurança, usa de qualquer custo e/ou qualquer meio, para se mostrar viva - mesmo quando ‘morta’ por dentro -, quando se fosse realmente inteligente, demonstraria com palavras e atitudes, e não definindo alguém.

Uma mulher inteligente não usa dos próprios fracassos como esposa, mãe, amiga, irmã ou simplesmente, por ser humano para atingir outrem. Ela é superior a qualquer coisa pequena que surja, aconteça em sua vida e que possa lhe atingir de alguma forma. Quando faz isso, demonstra claramente sua insegurança, a incerteza de estar no lugar certo com a pessoa errada.

E nada pior que uma mulher insegura. Ela vira uma espécie de metralhadora descontrolada, uma pessoa amarga que, mesmo sendo bela, se transforma na mais feia das criaturas e incapaz de ser amada, querida.

Portanto, mulheres inteligentes, usem a sabedoria primeiramente em benefício próprio. A vida é tão curta para viver de picuinhas num país que coloca a funkeira Valesca Popozuda como “pensadora” e cobra R$ 4 mil para fazer uma apresentação. Como a especialista em dançar e rebolar no palco tem em média 35 shows em um mês, é possível garantir que arrecada, no mínimo, R$ 140 mil mensais. Enquanto, por exemplo, nossos professores têm o terceiro pior salário do mundo - abaixo do Peru e da Indonésia.

E então, vale a pena criticar alguém pelas roupas que usa ou o jeito de falar?


Vale a pena ser inteligente, reforçar a fé e cuidar da própria vida.   

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