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sábado, 21 de novembro de 2009

Sinta-se viva!





     Por que será que às vezes as lembranças insistem em nos remeter ao passado, aos momentos de felicidade e a saudade de tudo que ficou para trás? Relembrar pessoas que fizeram parte e permanecem na nossa história, estiveram presentes em importantes decisões além de terem sido determinantes na escolha do caminho percorrido até aqui, de certa forma, traz uma tristeza profunda.

     A simultaneidade dos acontecimentos - denominada por algumas pessoas como coincidência - que marcam nossas vidas, estão a nos rodear. Há pouco, estava revendo umas fotos antigas e relembrar tudo aquilo vivido com tanta intensidade me fez chorar, sentir dúvida e sentir saudade das coisas boas e também de tudo que me causou mágoa, tristeza e desesperança.

     Na manhã seguinte, recebi o telefonema de uma pessoa que amo de todo o coração e respeito muito, com quem não havia falado há muito tempo, embora lembrasse sempre do seu riso contagiante, suas sábias palavras e do querer verdadeiro que demonstra ter, desinteressadamente. E ela então enviou um e-mail que, além de me deixar perplexa pela coincidência daquilo estar acontecendo horas depois de recordar e sentir saudades do passado, também me levou a despertar para tudo que acontece à minha volta e avaliar se podemos ou não voltar atrás em algumas decisões.

     Nos conselhos brilhantemente deixados por Madre Tereza de Calcutá, destinados a mulheres espetaculares e que aproveitam cada instante da vida sem o mínimo de arrependimento, ela mostra a importância do presente e que devemos sempre ter a certeza que nem tudo é para sempre. “A pele enruga, o cabelo embranquece e os dias convertem-se em anos, mas o que é mais importante não muda. Enquanto estiveres viva, sente-te viva. Se sentes saudades do que fazias, volte a fazê-lo. Não vivas de fotografias amarelecidas...”.

     Aproveitando para aprender a lição e pegando uma carona na vida, vale a pena continuar quando muitos pensam que você irá desistir; vale a pena chorar, mesmo que seja de saudade e vale mais ainda passar por esta vida tendo sofrido e chorado do que apenas ter lembrança de risos fáceis e das conquistas que de alguma forma prejudicaram alguém. E saiba que cada instante desta vida valerá a pena, se você mantiver sua força e convicção, pois estes não tem idade.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A autenticidade da mulher

     As pessoas mudam com o tempo, isso é fato.     No corre-corre do dia-a-dia, raras são as oportunidades para refletir sobre o que acontece em nossa vida, mas em muitos momentos nos lamentamos pelas coisas não feitas, que passaram despercebidas.     Por exemplo, aos 20 e poucos anos, sonhava veemente em chegar aos 30. Nada contra mulheres com menos de 30, no entanto, sempre achei que seria mais interessante, sedutora, irresistível e bem mais inteligente. Tudo bem que aos 20 existe aquele frescor juvenil, é verdade. Mas também aquele ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesmo e de um relacionamento. A mulher de 30 anos não sustenta mais aquele ar ingênuo, que é característico de quando temos 20 e poucos. Só que, convenhamos, isso chega a ser compensado por outros atributos que nos envolvem aos 30.     Como nos conhecemos melhor aos 30, somos mais autênticas, centradas, certeiras – no trato conosco e com quem nos relacionamos. Temos uma relação mais saudável com o próprio corpo e até orgulho das formas sinuosas. Não brigamos mais com nada disso. Na verdade, percebo que depois dos 30, queremos brigar o menos possível. Estamos interessadas em absorver do mundo o que nos parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral. Queremos ser felizes. Se quem está em nossa companhia não gosta do jeito que somos, vamos procurar outra pessoa e preenchemos o espaço. Só queremos quem nos mereça. Essa é a verdade!     Aos 30 anos, sabemos nos vestir. Dominamos a arte de valorizar os pontos fortes e também, de disfarçar o que não interessa mostrar, claro. Sabemos escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gastamos mais, porque temos mais dinheiro, lógico! Mas, sobretudo, gastamos melhor.     Carregamos um olhar muito mais matador além de fingirmos indiferença com mais competência quando interessa repelir.     Não somos mais bobinhas. Não que fiquemos menos inconstantes. Aliás, mulher que é mulher não vestiria duas vezes a mesma roupa e nem se importaria em acordar dois dias seguidos sozinha. Aos 30 anos, já sabemos lidar melhor com esse aspecto peculiar da condição feminina. E poupamos (exceto quando não queremos), nosso parceiro desses altos e baixos hormonais que aos 20 nos atingiam - e quem mais estivesse por perto – irremediavelmente.     Aos 20, a maioria tem espinhas. Aos 30, surgiram pintas, encantadoras trilhas de pintas que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. Sim, aos 20 anos, geralmente somos escolhidas. Aos 30, quem escolhe somos nós!
Não usamos roupas íntimas engraçadinhas, porque valorizamos lingeries com altíssimo poder de fogo, além de aprendermos a nos perfumar na dose certa, com a fragrância exata que combina estilo, elegância e muita, muita personalidade. Aos 30, mais do que aos 20, cheiramos bem, nos tornamos uma visão, fazemos aguçar sentidos e chegamos a provocar apetite, anseios.
     Aos 30, somos mais naturais, sábias e serenas. Menos ansiosas, menos estabanadas – porque não? Até nossos dentes parecem mais claros e os lábios mais reluzentes, além do brilho da pele não ser de oleosidade dos 20, mas pura luminosidade. Aos 30, buscamos mãos plásticas e perfeitas, desenvolvendo um toque ao mesmo tempo firme e suave. Acontece alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Está tudo mais glamouroso, mais sexualmente sagaz.     Aos 30, ao ousarmos, no que quer que seja, costumamos acertar em cheio. No jogo com os homens, já aprendemos a atuar no contra-ataque. Quando pensamos em dar o bote, é para liquidar a fatura. Sabemos dominar nosso parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostramos nossa força na hora certa e de modo sutil. Não para exibir poder, mas para resolver tudo a nosso favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Conseguimos o que pretendemos sem confrontos inúteis. Sabiamente, gozamos das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de sermos mulheres.     No entanto, se você, amiga leitora, anda preocupada porque não tem mais 20 anos – ou porque ainda tem, mas já percebeu que eles não vão durar para sempre -, fique tranqüila, desencane. É precisamente aos 30 que o jogo começa a ficar bom. Pode acreditar!

Nunca se detenha!

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha"
Madre Teresa de Calcutá