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segunda-feira, 18 de junho de 2007

Auto-afirmação aos seres inferiores

     A auto-afirmação é digna de seres que utilizam de meios escusos para sustentar sua incapacidade em adquirir reconhecimento através de um trabalho sério, limpo e no mínimo, humilde perante os outros. É assim que um verdadeiro profissional conquista a estabilidade, sem precisar invadir o espaço alheio e muito menos, tentar - sem sucesso -, passar por cima de outrem em troca de dinheiro.


     Além de uma atitude tão mesquinha e infantil, de quem se auto-intitula “profissional apaixonado pela atividade que exerce”, fica a péssima imagem de alguém com pouquíssimas qualidades para viver e trabalhar em equipe, entre pessoas que precisam de dinheiro para sobreviver, mas destacam sua paixão pela camisa que vestem 365 dias no ano, 24 horas por dia, porque para quem ama o que faz e a instituição que representa, não há dia ruim, seja ele de sol ou de chuva.


     Oportunistas aparecem de todos os lados e, enquanto o mundo der chance a essas pobres criaturas carentes por consolidar seus facilmente esquecíveis nomes, elas tentarão se firmar em algo ou então, em alguém “que as indique”, afinal de contas, parece bom viver eternamente em um andador, principalmente aos que sempre plantam dificuldades visando colher facilidades.


     Nessa de tentar conquistar espaço de forma desleal, desumana e dissimulada, não é difícil prever o final trágico de pessoas que buscam reconhecimento a todo custo, utilizando até mesmo da habilidade de enganar. O mundo está cheio de “espertos”, “velhacos” ou melhor, “gente sonsa” que demonstra ser íntegra, exímio profissional e se esforça para ser capaz, mas que não passa de uma pobre ilusão, um erro que toda grande instituição está sujeita a cometer ao dar chance a aproveitadores.


     Pessoas que precisam de auto-afirmação a todo momento e a qualquer preço, são seres pequenos, inferiores em sua qualidade enquanto humanos e menores ainda no profissional, que sempre deixa a desejar. Isso porque ninguém quer ter por perto gente traiçoeira, armadora e astuta, tão somente dignos de pena, ou melhor, da compaixão de quem sabe perdoar.


     À essas pessoas, desejo sorte e espero distância, porque um fruto ruim sempre acaba estragando o cesto. A valorização de quem caminha junto numa mesma direção não tem preço, mas poucos sabem reconhecer aqueles que estão sempre prontos a servir por acreditar num ideal e não aqueles que surgem apenas no momento oportuno para si mesmos.

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