Ainda ontem o mundo era diferente.
Hoje, cedo acordamos, abrimos a janela do quarto e nos deparamos com um universo ao nosso alcance, de um jeito que nunca imaginávamos encontrar.
Hoje, cedo acordamos, abrimos a janela do quarto e nos deparamos com um universo ao nosso alcance, de um jeito que nunca imaginávamos encontrar.
Até ontem a pesquisa era feita na biblioteca da escola. Hoje você chega na faculdade e o professor cita um autor qualquer durante a aula e no mesmo instante o Google nos apresenta diversas páginas de sua biografia completa, via celular. E isso é muito bom. Facilitou nossa vida, a troca de informações e a propagação do conhecimento.

É inegável que muita coisa mudou em muito pouco tempo. Mas é preciso considerar que a palavra ainda possui força imensa e continua inteiramente ligada às relações de poder, sendo instrumento importante nas relações humanas.
Assim, quem tem o dom da palavra ainda possui a capacidade de conquistar, seduzir, distorcer realidades, iludir pessoas, magoar, oprimir e, por vezes, até humilhar. Algumas vezes com intenção de fazê-lo, outras, simplesmente por extrapolar o modo como expõe seu pensamento ao outro. As redes sociais, nesse contexto, estão à mercê do nosso bom senso – que, infelizmente, nem sempre acorda de bom humor.
A verdade é que a tecnologia avançou numa velocidade incompatível ao nosso próprio desenvolvimento e nos pegou meio despreparados. Mas de tudo que foi feito e dito, o que fica é que ainda temos um longo caminho a percorrer até encontrarmos um ponto de equilíbrio. Não me perguntem onde fica, também não sei dizer. Sou do tempo em que trocar bilhetinhos durante a aula era a forma mais rápida de comunicação com os colegas.
Mas sei que até lá, muitas farpas serão trocadas via Facebook, muitos conflitos e ultrajes serão disseminados, muitas feridas ainda serão abertas.
Que saibamos educar nossos filhos para lidar com este mundo novo, porque nossa geração foi pega de surpresa e ainda está engatinhando neste caminho onde as regras de convivência parecem muito diferentes das que aprendemos com nossos pais. E como!
Que saibamos educar nossos filhos para lidar com este mundo novo, porque nossa geração foi pega de surpresa e ainda está engatinhando neste caminho onde as regras de convivência parecem muito diferentes das que aprendemos com nossos pais. E como!
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