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quinta-feira, 27 de março de 2008

A eterna guerra dos sexos


A disputa de poder entre homens e mulheres deixou de ser apenas em território profissional. Agora, a guerra dos sexos também ganhou espaço entre as amizades e os amores. A busca individual pelos interesses próprios parece estar crescendo e a força, que antes unia um casal e que era a responsável por fazer com que homem e mulher conjugassem mais vezes e verdadeiramente o pronome “nós”, está enfraquecendo.
É comum numa conversa entre o casal, um deles falar: “Estou precisando de férias. Seria bom descansar longe de tudo e voltar renovado para o trabalho”. Você, do lado daquela pessoa com quem divide, além de sua cama, seus projetos de vida, simplesmente foi colocada de lado.
Enquanto no universo masculino torna-se tão fácil descartar o outro como a um objeto que não deseja mais entre dezenas que poderia substituir, no mundo feminino tudo permanece rosa, tranqüilo e a dois. A mulheres querem mais é conjugar muitas vezes o “nós”, como se estas três letrinhas significassem seu porto seguro, a garantia de dias felizes.
Nos salões de beleza os papos são sempre os mesmos: “Meu namorado não deixaria eu cortar os cabelos nunca”. “O meu não gosta de esmaltes escuros, por isso sempre escolho as cores mais clarinhas”. “Estou fazendo escova porque ele disse que vai me levar pra jantar hoje e sugeriu que fizesse algo diferente no cabelo”. Esses são verdadeiros exemplos de personalidade!
Nos bares, a conversa não tem um tom possessivo e, diferente do que as digníssimas pensam, elas não são o foco do assunto. Já viu homem conversando em grupo sobre a própria mulher? Nem em filme, pode acreditar! O assunto é mulher sim, mas as dos outros e o pronome mais usado é o “eu”, sozinho mesmo, entende?
Se tocar no nome da própria mulher numa roda de amigos, certamente vai ser para questionar o que fez de errado ou o que poderia fazer para melhorar alguma coisa. Já reparou que nada para os homens está bom? Sempre falta alguma coisa, por mais insignificante que seja.
Mas como viver sem esses cabeças-duras que fazem de um dia nebuloso o mais belo pelo simples fato de existirem
Acontece que, diante de tudo isso, o universo masculino não existe sem a gente, ilustres vidas inteligentes e sem as quais, jamais saberiam viver. E se não existíssemos, seriam eles e, possivelmente, uma televisão, afinal de contas, o aparelho não responde, não tem personalidade própria e eles conseguem controlar apenas por um botãozinho, pelo menos os que dominam a técnica

Carla Flávia

8 de maio de 2006.

Um comentário:

Anna Karina disse...

Oi
Gostaria de te convidar para conhecer meu blog: camadegatogoytaca.blogspot.com
Um abraço
candoca