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terça-feira, 18 de março de 2008

Eu não disse?


Quem diria... Com orgulho, inicio com uma indagação que algumas pessoas detestam ouvir quando erram depois de terem sido avisadas. Há quanto tempo venho citando os absurdos que acontecem em Campos e, finalmente: A casa caiu! Uma semana depois do “telhado de vidro” cair aos pedaços junto com a casa, vamos aqui analisar a situação que deixou Campos envergonhada de possuir políticos tão sujos, sendo destaque em jornais nacionais e internacionais, pelo rombo que causaram aos cofres públicos municipais.
O desrespeito e a falta de humanidade diante das necessidades vividas pelo povo de Campos, em momento algum, foram capazes de sensibilizar os membros da quadrilha que sugavam escancaradamente o erário público, que deveria ser usado em benefício da coletividade e do desenvolvimento deste município falido.
Os seres políticos que estão envolvidos nos escândalos de corrupção em Campos são, em geral, personalidades travestidas de simpatia e mansidão, cruéis inquisidores, críticos ácidos de todos os que não se subjugam aos seus estreitos critérios. A política, que deveria ser a arte de gerir o bem comum, passou a ser a arte de desejar chegar ao poder e permanecer nele indefinidamente.
E neste desejo insano, o prefeito afastado Alexandre Mocaiber, tenta correr atrás do prejuízo e voltar a cadeira do Executivo, afinal de contas, o tempo urge e, como citei em antigos artigos que se encaixavam no perfil de alguns políticos, “a ocasião faz o ladrão” e eles estão por ai – muitos até soltos -, sempre a atender inconfessáveis sonhos de poder e projeção e a conspirar contra os ingênuos e mentalmente indefesos.
Aliás, as imagens exibidas pela Tv Record além de causarem nojo, causaram indignação, como se o prefeito Mocaiber tivesse dado um atestado de burrice ao povo de Campos, por saber usar da maneira como melhor lhe conveio o dinheiro público, bancando suas mordomias e de seus convidados no camarote de R$ 100 mil pagos por Geraldo Seves - empresários dos shows superfaturados que continua preso no Rio -, provavelmente numa troca de favores, afinal, sem o consentimento de Mocaiber seria impossível superfaturar shows, certo? Certíssimo!
Tão certo como posso afirmar que as pessoas que antes desfilavam com adesivos em seus carros, hoje não ousam mais fazer isso. Talvez, isso prove que a vergonha deixou de ser artigo para alguns poucos, embora outros ainda batam no peito e usem camisas que trazem, vergonhosamente escrito: “Sou 100% Mocaiber”. Hoje, lembro dos meus antigos artigos e me orgulho deles, porque a verdade está aparecendo, aos poucos, e fazendo muitos queixos caírem ao chão junto, assim como “A CASA CAIU!”. O governo que achava necessário proteger as mentiras para que a falsa verdade permanecesse, esgotou seu repertório e está desmoronando, pedaço por pedaço.
Mocaiber entrava dizendo que iria usar a verdade para combater a mentira e logo, logo, estava usando a mentira para fazer valer sua nova “verdade”. Ele dizia: “Eu dou cheque em branco aos meus secretários”. Mais uma mentira, pois o prefeito pensa: “A verdade não pode ser dita; preciso da mentira para que o sistema não caia, para que meu governo não se desmantele e para que eu me reeleja. Eu minto em nome de uma verdade maior!”.
Mas como a vida não pode se resumir numa carreira insana na direção de prazeres materiais que se esfumam no momento da posse, muitos assessores de Alexandre Mocaiber começam a perceber que, realmente, “toda verdade é um dia revelada” e a mão da Justiça não é tão leve como muitos imaginaram um dia.

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