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quinta-feira, 27 de março de 2008

“Por ser exato, o amor não cabe em si...”


Depois do texto publicado no último domingo, ouvi uma pessoa muito querida conceituar o que verdadeiramente é o amor e como se manifesta a paixão. Nada melhor que ouvir tal comentário de quem conhece esses sentimentos tão misteriosos, confusos e que se fundem na vida dos seres humanos e em seus complexos relacionamentos.
O amor permanece, a paixão é passageira. E os dois sentimentos mexem profundamente com o coração, a alma e a rotina de qualquer um. Os dicionários jamais trarão na íntegra os significados desses sentimentos e apenas quem um dia experimentou, vivenciou ou dividiu, sabe a diferença e como explicá-los.
Talvez não exista, no vasto repertório de experiências humanas, nada que se compare a paixão. É um sentimento que nos faz viver momentos de expectativa, de excitação, de incerteza; que de uma hora para outra nos tira os pés do chão, deixando-nos “nas nuvens”. Mas esse “visto de permanência” no paraíso é sempre por tempo limitado.
Não sendo pessimista, no entanto, sem deixar de ser realista, a paixão pode acabar ou pode transformar-se em amor. Não se trata de uma escolha consciente ou de um fato premeditado; simplesmente, acontece. Enfim, paixão é emoção, amor é sentimento que “tudo espera, tudo crê, tudo suporta... o verdadeiro amor jamais acaba”.
E se a paixão é algo tão louco, desesperador, o amor é um pedaço do teu corpo entregue em outra alma. É o pensamento que vaga distante, quando o outro não está presente. É o jeito de falar com os olhos, sem precisar nada dizer.
Amar é saber que mesmo distante, tens teu coração junto ao de quem ama. Que podes penetrar no corpo, sem precisar tocar. É sentir que está perto, mesmo sem enxergar.
Como se as almas se encontrassem. Assim é o amor que nos faz sentir completo, pleno, cheio de forças e de sonhos. Que nos deixa sentir o toque, o cheiro, o gosto do outro, a respiração ofegar.
Amar faz crer que apenas um abraço sustenta, ampara.
O amor, o que é o amor nessa vida sem rumo, sem tempo certo?
Quem sabe o encontro da escuridão da noite com os raios do sol ou o nascimento da semente, que cresce para a vida, que faz crescer a flor, que exala o mais doce perfume e que se deixa morrer, para que dela outras possam nascer.
Pois é, o amor também rima.
Como a vida, que começa devagar, nos passos incertos de uma criança, depois continua na incerteza de passos ainda mais incertos. E por fim, se vê o caminho que o tempo não te deixou seguir, por não ter chegado a tua hora.
E quando é a hora de amar?
Que tal em todos os segundos que a vida te entrega, nas manhãs que o dia te chama e nas noites que o dia te cala?
Quer saber o que é amar ou quando está amando verdadeiramente, posso dizer que é quando teu coração se prepara para dar, não esperando para receber. Quando você se entrega, sem medo de perder.
Há muitas maneiras de amar e, como disse o escritor francês Albert Camus: “Se o amor fosse o bastante, as coisas seriam simples demais”. Portanto, cabe a cada um sustentá-lo e fazê-lo crescer, porque a vida é assim, acima de tudo, uma procura dos segredos do crescimento, e ninguém os conhece plenamente.O amor permanece, a paixão é passageira. E os dois sentimentos mexem profundamente com o coração, a alma e a rotina de qualquer um. Os dicionários jamais trarão na íntegra os significados desses sentimentos e apenas quem um dia experimentou, vivenciou ou dividiu, sabe a diferença e como explicá-los.
Talvez não exista, no vasto repertório de experiências humanas, nada que se compare a paixão. É um sentimento que nos faz viver momentos de expectativa, de excitação, de incerteza; que de uma hora para outra nos tira os pés do chão, deixando-nos “nas nuvens”. Mas esse “visto de permanência” no paraíso é sempre por tempo limitado.
Não sendo pessimista, no entanto, sem deixar de ser realista, a paixão pode acabar ou pode transformar-se em amor. Não se trata de uma escolha consciente ou de um fato premeditado; simplesmente, acontece. Enfim, paixão é emoção, amor é sentimento que “tudo espera, tudo crê, tudo suporta... o verdadeiro amor jamais acaba”.
E se a paixão é algo tão louco, desesperador, o amor é um pedaço do teu corpo entregue em outra alma. É o pensamento que vaga distante, quando o outro não está presente. É o jeito de falar com os olhos, sem precisar nada dizer.
Amar é saber que mesmo distante, tens teu coração junto ao de quem ama. Que podes penetrar no corpo, sem precisar tocar. É sentir que está perto, mesmo sem enxergar.
Como se as almas se encontrassem. Assim é o amor que nos faz sentir completo, pleno, cheio de forças e de sonhos. Que nos deixa sentir o toque, o cheiro, o gosto do outro, a respiração ofegar.
Amar faz crer que apenas um abraço sustenta, ampara.
O amor, o que é o amor nessa vida sem rumo, sem tempo certo?
Quem sabe o encontro da escuridão da noite com os raios do sol ou o nascimento da semente, que cresce para a vida, que faz crescer a flor, que exala o mais doce perfume e que se deixa morrer, para que dela outras possam nascer.
Pois é, o amor também rima.
Como a vida, que começa devagar, nos passos incertos de uma criança, depois continua na incerteza de passos ainda mais incertos. E por fim, se vê o caminho que o tempo não te deixou seguir, por não ter chegado a tua hora.
E quando é a hora de amar?
Que tal em todos os segundos que a vida te entrega, nas manhãs que o dia te chama e nas noites que o dia te cala?
Quer saber o que é amar ou quando está amando verdadeiramente, posso dizer que é quando teu coração se prepara para dar, não esperando para receber. Quando você se entrega, sem medo de perder.
Há muitas maneiras de amar e, como disse o escritor francês Albert Camus: “Se o amor fosse o bastante, as coisas seriam simples demais”. Portanto, cabe a cada um sustentá-lo e fazê-lo crescer, porque a vida é assim, acima de tudo, uma procura dos segredos do crescimento, e ninguém os conhece plenamente.

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