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quinta-feira, 27 de março de 2008

Um motivo para viver

Sonhos, projetos de vida. São esses os responsáveis por acordarmos todas as manhãs para enfrentarmos mais um dia de trabalho, novos desafios e algumas oportunidades para fazer com que cada um desses sonhos e projetos sejam reais.
Passamos anos batendo na mesma tecla, porque acreditamos naquilo que defendemos e queremos, seja para apenas massagear nosso ego ou então, com a importante missão de ajudar o próximo oferecendo melhor qualidade de vida a pessoas que ao menos conhecemos, mas que sabemos que através do nosso trabalho, terão uma existência mais digna, encarando as indiferenças e o preconceito de cabeça erguida.
Passam dias, meses e anos, porém, a capacidade de acreditar nos sonhos e lutar por eles, jamais nos abandona. Não importa a idade quando se fala em projetos de vida, pois seja aos 20, 30, 40 ou aos 60 anos, ainda assim, você terá a mesma determinação e força de vontade para realizar seus sonhos. Basta não desistir deles.
Até hoje, seis anos depois que a Equoterapia surgiu em minha vida, não sei o motivo que me levou até ela, mas entendo como uma missão que Deus, bondosamente, colocou em meu caminho. De uma hora para outra, sem saber o porquê, estava lá, nos cursos de Equoterapia, cercada por profissionais de várias áreas e, o que é mais tocante, entre crianças, adolescentes e adultos com diversos tipos de deficiências físicas e ou mentais, que estavam ali porque acreditavam e depositavam suas últimas tentativas no anseio de poder desfrutar de uma vida melhor.
Minha formação acadêmica nada tem a ver com a Equoterapia, que é uma terapia feita com a ajuda do cavalo e que transmite ao praticante, inconscientemente, os movimentos que não aprendera ou que tenha desaprendido devido a alguma deficiência nata ou adquirida. No entanto, meu projeto de vida passou a ser única e exclusivamente o de ajudar essas pessoas, desde que a Equoterapia passou a ser o projeto de vida que até então, eu não tinha.
Não importa quanto tempo levarei para colocar o projeto em prática através da construção de um centro de Equoterapia, e abrir as portas de um lugar onde não haverá diferenças entre as pessoas, porque as deficiências ficarão de fora, dando lugar ao respeito e a chance de poder voltar a andar, a falar e, principalmente, a sorrir.

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